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Águeda afetada pelas Restrições Impostas pela DGAV para Conter o Surto de Gripe Aviária

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) confirmou a deteção de um foco de gripe aviária de alta patogenicidade no concelho de Albergaria a Velha em Angeja, colocando am vigilância do concelho de Águeda, especificamente na União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, Trofa, Segadães e Lamas do Vouga e também Macinhata do Vouga. A identificação deste surto levou à imediata implementação de medidas restritivas para evitar a propagação do vírus, que representa um elevado risco para a avicultura e pode ter impacto significativo na produção e comercialização de aves e seus derivados.

De acordo com o Edital n.º 29 da DGAV, a presença do vírus levou à delimitação de zonas de contenção sanitária em torno do local infetado. Assim, foram estabelecidas:

  • Zona de Proteção: um raio de 3 km a partir do foco da infeção.
  • Zona de Vigilância: um raio de 10 km abrangendo várias freguesias do concelho de Águeda e de municípios vizinhos. (pela procimidade do ponto de foco)

Freguesias Afectadas no Concelho de Águeda

No concelho de Águeda, freguesias incluídas na zona de vigilância devido à proximidade ao foco são:

União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira, Trofa, Segadães e Lamas do Vouga e também Macinhata do Vouga

A DGAV alerta que, dentro destas zonas, há proibições rigorosas sobre a circulação e comercialização de aves e produtos avícolas, uma vez que a gripe aviária de alta patogenicidade tem um elevado potencial de transmissão e mortalidade, sobretudo em explorações avícolas.

Medidas de Restrição em Vigor

Com base nas diretrizes da legislação sanitária veterinária, as seguintes medidas de restrição foram impostas nas zonas de proteção e vigilância, sendo de cumprimento obrigatório:

1️⃣ Circulação de Aves e Produtos Avícolas

❌ Proibição da movimentação de aves vivas a partir de explorações situadas nas zonas afetadas.
❌ Suspensão de transportes de aves domésticas e selvagens, exceto sob autorização expressa das autoridades veterinárias.
❌ Interdição da reposição de aves de espécies cinegéticas (aves para caça).

2️⃣ Comércio e Abate de Aves

Feiras, mercados e exposições de aves estão suspensos até novo aviso.
❌ Proibição da comercialização de carne de aves e ovos frescos provenientes da zona afetada.
❌ A circulação de carne fresca, miudezas e produtos à base de carne de aves só será permitida se os produtos forem tratados termicamente (de acordo com o Regulamento Delegado (UE) n.º 2020/687).

3️⃣ Abate de Aves e Vigilância Sanitária

Todos os matadouros que recebam aves da zona afetada devem ser notificados com 24 horas de antecedência.
As explorações avícolas devem reforçar as medidas de biossegurança e submeter-se a inspeções sanitárias periódicas.
As autoridades veterinárias irão fiscalizar o cumprimento destas restrições, sendo que qualquer infração será punida nos termos do Decreto-Lei n.º 39.209, de 1953, e do Decreto-Lei n.º 110/2007, de 16 de abril.

Duração das Medidas Restritivas

Segundo o documento da DGAV, as restrições aplicadas ao foco n.º 2025/05 (o que afeta Águeda) entraram em vigor no dia 31 de janeiro de 2025 e permanecerão ativas até 1 de março de 2025.

A DGAV poderá rever estas restrições caso a situação epidemiológica se altere. Enquanto as medidas estiverem em vigor, qualquer incumprimento será sancionado pelas autoridades competentes

Além do caso registado no concelho de Águeda, outros surtos da doença foram identificados em diferentes pontos do país, incluindo:

Sintra (freguesia de São João das Lampas e Terrugem)
Caldas da Rainha (Tornada e Salir do Porto, Caldas da Rainha, Santo Onofre e Serra do Bouro)
Alcobaça (São Martinho do Porto)
Óbidos (Gaeiras, Santa Maria, São Pedro e Sobral da Lagoa)

A DGAV confirmou que estes surtos afetaram explorações avícolas comerciais e pequenas criações domésticas, o que reforça a necessidade de manter rigorosos controlos sanitários.

Alerta da União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira

A União de Freguesias de Travassô e Óis da Ribeira já emitiu um aviso público, alertando os moradores e produtores avícolas locais para a necessidade de cumprir escrupulosamente as normas estabelecidas pela DGAV.

A entidade reforça que é fundamental a colaboração de todos para evitar a propagação do vírus e proteger a saúde pública e a economia avícola da região.

O concelho de Águeda é agora um dos territórios sob restrições sanitárias devido à gripe aviária, o que coloca em alerta os produtores e comerciantes do setor avícola.

As autoridades veterinárias continuam a monitorizar a evolução da situação, podendo alargar ou flexibilizar as medidas conforme necessário. Entretanto, recomenda-se que a população siga todas as diretrizes de segurança, evitando contactos desnecessários com aves selvagens e garantindo boas práticas sanitárias.

A gripe aviária de alta patogenicidade continua a ser uma ameaça séria para a indústria avícola, exigindo a máxima vigilância e rigor no cumprimento das medidas preventivas.

A DGAV continuará a divulgar atualizações sobre a situação epidemiológica no seu portal oficial.

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