A eventual responsabilização interna e criminal do ex-presidente da ANATA – Associação dos Naturais e Amigos de Águeda será analisada apenas na próxima assembleia geral da associação, prevista para meados de março. A informação foi avançada pelo Jornal Soberania do Povo, na sequência da reunião realizada esta segunda-feira, onde foram debatidas as circunstâncias que levaram à demissão da direção.
Entre os pontos que estarão em discussão na próxima reunião está a possível expulsão de Eduardo Girão como associado da ANATA, bem como a decisão sobre um eventual envio do caso para o Ministério Público.
Nos últimos dias, Girão tomou a iniciativa de contactar uma dirigente demissionária para proceder à devolução de bens pertencentes à associação, incluindo livros, uma máquina fotográfica e 1.260 euros em dinheiro. Além disso, formalizou a sua demissão através de uma carta, na qual pediu desculpa pelos acontecimentos e garantiu não ser uma má pessoa.
Na mesma mensagem, o agora ex-presidente justificou a necessidade de adiar qualquer esclarecimento sobre a sua saída para depois do dia 25 deste mês, alegando motivos de saúde e orientação médica.
A ANATA continuará agora a preparar a assembleia geral de março, onde os associados deverão tomar uma posição definitiva sobre o caso.