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CM de Coimbra reforça apelo à suspensão da greve nos transportes urbanos

A Câmara Municipal de Coimbra voltou esta segunda-feira a pedir a suspensão das greves nos Transportes Urbanos, que estão previstas até setembro, apelando a que a paralisação seja adiada “pelo menos até à tomada de posse do próximo Governo”.

Em comunicado, a autarquia argumenta que as greves “nada acrescentam ao processo de negociação em curso” e “apenas prejudicam seriamente os munícipes que não dispõem de transportes alternativos”.

Os trabalhadores dos Serviços Municipalizados dos Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC) iniciaram um calendário de paralisações que prevê um aumento progressivo da duração das greves até setembro, mês das eleições autárquicas. Após uma greve de dois dias em fevereiro e outra de três dias em março, a paralisação irá crescer um dia por mês, totalizando 44 dias de interrupção dos serviços.

A Câmara Municipal de Coimbra garante estar consciente da necessidade de resolver os problemas relacionados com suplementos salariais e carreiras dos trabalhadores, mas reitera que as greves não contribuem para acelerar este processo.

Reunião com o Governo e sindicatos

O executivo municipal reuniu-se esta segunda-feira com o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Silvério Regalado, para discutir a situação dos SMTUC. No encontro estiveram também presentes o conselho de administração dos transportes urbanos, a Comissão de Trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL).

A autarquia sublinha que tem trabalhado “em todas as frentes” para encontrar soluções, lembrando que o processo teve início ainda em 2024, sob a tutela do atual Governo, e que prosseguiu com a nova equipa governativa, apesar da recente queda do Executivo.

A reunião, classificada como “muito construtiva” pela Câmara de Coimbra, resultou no agendamento de um novo encontro, desta vez em Lisboa, envolvendo também a secretária de Estado da Administração Pública. No entanto, devido à queda do Governo, não poderão ser desencadeadas novas iniciativas legislativas nesta fase.

Ainda assim, as partes envolvidas manifestaram empenho em desenvolver o processo para que o próximo Governo possa tomar decisões rápidas, nomeadamente quanto à criação de um suplemento específico para os trabalhadores, sem prejuízo de uma revisão mais abrangente das carreiras.

Empresarialização em estudo

A Câmara Municipal de Coimbra destaca que continua a trabalhar numa solução que depende exclusivamente da autarquia e da Assembleia Municipal: a realização de um estudo para avaliar a possibilidade de empresarialização dos SMTUC.

A autarquia reafirma o compromisso de encontrar a melhor solução para trabalhadores e munícipes, mas insiste que as greves sucessivas podem comprometer o funcionamento do serviço e dificultar o processo negocial.

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