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Incendiário de Vagos apanhado com o carro preso na areia condenado a pena suspensa

Um homem de 52 anos, residente na Gafanha da Boa Hora, foi condenado esta quinta-feira pelo Tribunal de Aveiro a uma pena suspensa de quatro anos e dois meses de prisão por ter ateado dois incêndios florestais em Vagos, na noite de 16 de setembro de 2024.

O arguido, que se encontrava em prisão preventiva há mais de seis meses, saiu em liberdade após a leitura do acórdão, uma vez que a medida de coação foi revogada. A execução da pena ficou suspensa, mas o tribunal impôs-lhe um regime de prova com acompanhamento psiquiátrico e a obrigação de permanecer em casa, com vigilância eletrónica, durante os meses de maior risco de incêndios, por um período de três anos.

Durante o julgamento, o homem confessou ter ateado dois focos de incêndio em zonas de mato e floresta, separados por cerca de dois quilómetros, na zona de Calvão, Vagos. Contudo, não conseguiu explicar por que motivo o fez, afirmando apenas que não queria causar mal a ninguém. “Talvez era para fazer mal a mim próprio”, disse, visivelmente arrependido, ligando os factos ao consumo excessivo de álcool.

O Ministério Público acusava o arguido de ter usado um pano a arder para iniciar os incêndios, mas esse detalhe não foi dado como provado pelo tribunal. Ainda assim, foi considerado culpado por incêndio florestal, num caso que só não teve consequências mais graves devido à rápida intervenção dos bombeiros e de populares.

O desfecho do caso teve contornos insólitos: após atear o segundo foco, o homem tentou abandonar o local, mas ficou com o carro atolado na areia, o que levou à sua detenção por parte da GNR.

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