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Quando a vida parte antes do tempo

Há silêncios que doem mais do que qualquer grito. A morte de alguém jovem, um homem cheio de sonhos, marido dedicado, pai de três crianças, deixa em nós uma ferida que palavras mal conseguem tocar. Mesmo para quem só ouviu falar da sua história, a dor é real, porque há ausências que nos fazem lembrar do que há de mais essencial: a vida é breve, incerta… e infinitamente valiosa.
Ele tinha um futuro inteiro à frente: momentos por viver, metas por alcançar, gargalhadas por partilhar. Em campo, jogava com alma. Em casa, era presença, amor e ternura. Era mais do que um atleta, era um homem em plena construção de tudo o que importa, família, afeto, propósito. A sua partida, repentina e cruel, interrompe essa jornada, deixando um silêncio pesado onde antes vivia esperança.


Nestes momentos, somos chamados a despertar. A perceber que o tempo não se repete, que os dias comuns são, na verdade, preciosos. O amor não pode ser deixado para depois, porque o “depois” às vezes não chega. A vida é agora, e merece ser vivida com inteireza, com gestos simples, com presença real.


Esta perda não leva apenas um filho, um amigo, um companheiro de equipa. Leva também um pedaço do que somos. Mas deixa-nos algo que não podemos ignorar: o lembrete urgente de que o amor deve ser vivido sem reservas. Que nada é mais importante do que estar verdadeiramente com quem nos importa.


Que a sua memória nos inspire a sermos mais humanos, mais atentos, mais gratos. E que no meio da dor, possamos honrar o que ele deixou: o exemplo de uma vida vivida com entrega, mesmo que breve.
Porque algumas presenças são tão fortes que mesmo depois da partida continuam a habitar em nós, no riso que ficou, na lembrança que aperta, no amor que não morre.


E no fim de tudo… fica a saudade.

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