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Renato Santiago lidera lista do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal de Águeda

O Bloco de Esquerda escolheu Renato Santiago, economista de 31 anos e natural de Aguada de Cima, para liderar a sua candidatura à Assembleia Municipal de Águeda nas próximas eleições autárquicas. Doutorado em Economia, Santiago tem desenvolvido carreira como professor universitário e investigador, centrando os seus estudos no desenvolvimento sustentável e inclusivo das economias.

Na apresentação da candidatura, o cabeça de lista assumiu a habitação como prioridade central e não poupou críticas ao atual executivo liderado por Jorge Almeida, bem como à oposição municipal. “Tanto o atual executivo como a própria oposição têm falhado. Uns pela inércia de passar das promessas à prática, outros por não apresentarem alternativas credíveis, fiscalizarem com firmeza e assumirem posições claras em defesa do interesse público”, acusou.

Para Renato Santiago, é necessário olhar para o território como um todo e não apenas para os centros urbanos: “A alternativa passa por criar condições para que todas as freguesias possam ser lugares onde vale a pena viver. Isso implica garantir habitação acessível em todo o concelho, investir em redes de transporte público eficazes, reabilitar infraestruturas de saúde e educação, dinamizar a economia local e assegurar serviços públicos de proximidade.”

O candidato denunciou ainda o que considera ser um processo de “invisibilização do interior do concelho” causado pelo desinvestimento em serviços essenciais como escolas, centros de saúde, transportes e CTT, afirmando que isso “fragiliza a coesão social”.

No plano económico, reconhece a importância histórica da indústria no desenvolvimento de Águeda, mas defende a necessidade de novas abordagens. “É preciso ir além da repetição de modelos passados”, afirma, criticando o que considera ser a passividade do executivo perante desafios estruturais como o envelhecimento da população e a saída de jovens do concelho.

Renato Santiago lamenta ainda que “a habitação acessível, os transportes públicos e a valorização do trabalho” continuem sem merecer a devida atenção por parte da maioria PSD, acusando igualmente o PS e o CDS de não apresentarem “propostas alternativas com substância”, preferindo, segundo o candidato, “aprovar ou criticar pontualmente a gestão municipal”.

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