O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) lançou um alerta para um aumento acentuado das temperaturas nos próximos dias, com especial incidência nas regiões do interior do país, onde os termómetros poderão atingir ou ultrapassar os 40°C. Também as temperaturas mínimas se manterão elevadas, muitas vezes acima dos 20°C, o que pode comprometer o descanso noturno e agravar o risco para a saúde pública.
Perante este cenário de calor extremo, as autoridades de saúde e proteção civil apelam à adoção de comportamentos preventivos, destacando um conjunto de 10 medidas de proteção individual e comunitária, fundamentais para minimizar os riscos associados às ondas de calor:
- Hidratação constante: Beber pelo menos 1,5 litros de água por dia, mesmo sem sede.
- Alimentação adequada: Optar por refeições frescas, leves e de fácil digestão.
- Ambientes frescos: Permanecer em locais frescos e ventilados durante parte do dia.
- Evitar o sol nas horas críticas: Reduzir a exposição direta ao sol entre as 11h e as 17h.
- Protetor solar obrigatório: Usar protetor com fator ≥30, reaplicando regularmente.
- Vestuário apropriado: Roupas leves, claras e largas, chapéu de abas largas e óculos de sol.
- Reduzir o esforço físico: Evitar atividade intensa nas horas de maior calor.
- Cuidar dos mais vulneráveis: Apoiar idosos, crianças, doentes crónicos e pessoas isoladas.
- Evitar fumo dos incêndios: Ficar em casa com janelas fechadas, se houver fumo no ar.
- Evitar comportamentos de risco: Não deixar lixo no solo, não utilizar fogo de artifício.
As autoridades sublinham ainda a importância de acompanhar permanentemente as atualizações oficiais, disponíveis nos seguintes canais:
- Direção-Geral da Saúde: www.dgs.pt
- Instituto Português do Mar e da Atmosfera: www.ipma.pt
- Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil: www.prociv.pt
Em caso de sintomas como suores intensos, febre, náuseas, vómitos ou pulso acelerado ou fraco, deve contactar de imediato:
- SNS 24: 808 24 24 24
- Emergência: 112
O país enfrenta dias de calor extremo que exigem responsabilidade individual e solidariedade coletiva, especialmente para com os mais vulneráveis.