O Festival O Gesto Orelhudo regressou ao Centro de Artes de Águeda (CAA) para a sua 24.ª edição, que decorreu entre os dias 1 e 4 de outubro, distribuindo programação entre o Auditório e o Café Concerto.
Considerado um dos eventos culturais mais singulares do panorama nacional, o festival mantém-se fiel à sua identidade: a musicomédia, combinação de música e humor que tem conquistado públicos ao longo de mais de duas décadas.
A organização sublinha que esta edição é também uma celebração da longevidade do projeto e da sua ligação ao público. “Duas dúzias de edições são motivo para celebrar. A opala, associada às bodas de 24 anos, é a pedra preciosa que melhor simboliza este percurso, refletindo diferentes cores consoante o ângulo de visão – como cada espetáculo apresentado em palco”, referem.
Entre histórias e presenças acumuladas ao longo dos anos, a aposta mantém-se na inovação, no risco de novos formatos e na defesa da importância do público presencial. “Teimamos por esta manifestação artística tão singular: a musicomédia. Teimamos fazê-lo a partir de um lugar periférico. Teimamos. Por resistência cultural e por humor à música”, destaca a sinopse da programação.
A 24.ª edição reafirma, assim, o “casamento duradouro entre o festival e o seu fidelíssimo público”, numa celebração que volta a transformar Águeda em capital do humor musical, onde se cruza diversão, reflexão e resistência cultural.