Um homem, de cerca de 50 anos, foi colocado em prisão preventiva após ter sido presente, esta sexta-feira, ao Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro, fortemente indiciado pelo homicídio brutal de Adriano Oliveira, de 71 anos, ocorrido em julho, em Barrô, no concelho de Águeda.
O suspeito, detido pela Polícia Judiciária de Aveiro nas Caldas da Rainha — local onde residia há cerca de três meses com os pais — é acusado de ter agido com extrema violência, agredindo a vítima mortalmente com um objeto contundente.
Um crime de extrema violência
Adriano Oliveira foi encontrado já sem vida na sua residência por familiares, apresentando sinais evidentes de agressões violentas. O corpo, já em estado de rigidez cadavérica, exibia ferimentos compatíveis com golpes desferidos com um pau.
No local, os inspetores da PJ recolheram um bastão com vestígios biológicos que correspondem à vítima e ao arguido, bem como uma garrafa de cerveja igualmente com vestígios do suspeito. A carteira com documentos e dinheiro, o telemóvel e as chaves da vítima desapareceram, indiciando também a prática de roubo associado ao homicídio.
Suspeito com vasto histórico criminal
O arguido, pintor da construção civil, possui um extenso cadastro criminal, já tendo cumprido várias penas de prisão por crimes contra o património, tráfico de menor gravidade e condução sem carta. Perante o juiz, optou por permanecer em silêncio.
Prisão preventiva decretada
Face à gravidade dos factos e ao perigo de fuga e continuação da atividade criminosa, o tribunal aplicou a medida de coação mais gravosa — prisão preventiva. O arguido foi conduzido ao Estabelecimento Prisional de Aveiro, onde aguardará o desenrolar do processo judicial.
A comunidade de Barrô permanece em choque com a brutalidade do crime, que vitimou um homem de 71 anos, descrito como reservado e pacífico.