A contratação de novos colaboradores nas bases remuneratórias 4 e 5 do Grupo EDP gerou descontentamento entre os sindicatos, levando estes, em conjunto com os trabalhadores, a elaborar as suas reivindicações. Estas devem ser atendidas com urgência e entrar em vigor em janeiro de 2024.
Os trabalhadores do Grupo EDP expressaram desagrado face à contratação de novos colaboradores nas bases remuneratórias (BR) 4 e 5. Num comunicado, os trabalhadores afirmam que, “sem desvalorizar a experiência ‘técnica’ dos novos colegas, reafirmamos que esta é apenas uma pequena parte do trabalho realizado por um colaborador de nível 5”.
Segundo o comunicado, os trabalhadores referem que, sendo a E-Redes o único operador da rede de distribuição em Portugal, “as experiências trazidas pelos colaboradores recém-admitidos são relacionadas com um mercado de trabalho que pouco contribui para o seu dia-a-dia”.
Perante o descontentamento, os trabalhadores apresentam as suas reivindicações, que, na sua opinião, devem ser atendidas com urgência e entrar em vigor em janeiro de 2024. Os trabalhadores solicitam “progressão de 2 BRs para colaboradores do ACT 2014, progressão de 1 BR para colaboradores do ACT 2000, sem a perda de pontos acumulados, e a atribuição de anuidades a todos os colaboradores do ACT 2014, com contagem desde a admissão no Grupo EDP”.
“Para os trabalhadores e seus representantes, este é o mínimo aceitável para corrigir imediatamente este problema, que a própria empresa criou e da qual é a única e exclusiva culpada”, afirmam os sindicatos dos trabalhadores no comunicado.
