Bandeira verde reconhece as boas práticas implementadas pelas freguesias de Valongo do Vouga, Águeda e Borralha e Fermentelos
O concelho de Águeda tem, a partir de hoje, três eco-freguesias. A cerimónia de entrega do galardão bienal decorreu, esta tarde, em Miranda do Corvo, onde foram reconhecidas as boas práticas ambientais e de desenvolvimento sustentável implementadas pelas freguesias de Valongo do Vouga, Águeda e Borralha e Fermentelos.
Se Valongo do Vouga viu ser-lhe renovado o selo prata como freguesia que promove medidas ambientalmente sustentáveis, Águeda e Borralha e Fermentelos marcam estreia com a Bandeira Verde de Eco-Freguesia.
Este galardão visa divulgar e distinguir as freguesias com melhores práticas de sustentabilidade, não só ambiental, mas também socio-económico e cultural, implementadas nos últimos dois anos.
Nesta que é a quarta edição da Bandeira Verde Eco-Freguesias XXI, de um universo de 3019 freguesias, participaram 221, sendo que destas 178 formalizaram a candidatura e receberam bandeira verde 131 freguesias.
Baseado num conjunto de dez indicadores, este galardão pretende evidenciar e incentivar um conjunto de ações à escala local, de preferência de carácter participado e que contribuam para a construção de uma comunidade mais sustentável. Entre essas medidas estão ações de educação ambiental, participação pública e apoio social, promoção do território ou da mobilidade sustentável, informação, comunicação e descentralização dos serviços ou proteção e restauro da biodiversidade, gestão dos espaços públicos e verdes, resíduos, água ou energia. Valoriza ainda uma visão de futuro, que contemple o desenvolvimento de projetos no sentido da sustentabilidade.
O Eco-Freguesias XXI contribui para a implementação do nº 11 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 – comunidades inclusivas, resilientes, seguras e sustentáveis, alinhando-se diretamente com os três eixos da Estratégia Nacional de Educação Ambiental: economia circular, descarbonizar a sociedade, valorizar o território.
Refira-se que este programa é implementado por uma comissão nacional da qual fazem parte, para além da ABAE (Associação Bandeira Azul da Europa), elementos da Agência Portuguesa do Ambiente, Universidade de Coimbra, Instituto de Ciências Sociais, FCSH-Universidade Nova de Lisboa, Quercus, entre outros.