A população de Bustelo, na freguesia de Aguada de Cima, vive há meses com cortes diários no fornecimento de energia elétrica, que ocorrem normalmente após as 19 horas e duram, no mínimo, 30 minutos, chegando, em alguns casos, a prolongar-se por várias horas. A situação, que se arrasta desde novembro, tem gerado indignação entre os moradores, que veem o seu quotidiano severamente afetado.
Na noite desta quarta-feira, um grupo de populares decidiu manifestar-se, aguardando pela chegada da equipa de piquete da E-REDES para expressar o seu descontentamento. Segundo os relatos recolhidos, a empresa tem justificado as interrupções com “trabalhos de substituição de equipamentos”, mas os residentes contestam a demora e a falta de soluções definitivas.
“Não se justifica tanto tempo sem luz. Desde novembro que isto acontece todos os dias, sempre à mesma hora. E ninguém nos dá uma resposta concreta”, afirmou um dos manifestantes. Há relatos de avarias em eletrodomésticos, como equipamentos de ar condicionado, que terão sido danificados pelos cortes frequentes de energia.
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Reunidos à volta de uma fogueira para se protegerem do frio da noite, os moradores exigem uma resolução urgente para o problema. “Queremos uma solução imediata! Não podemos continuar a viver nesta incerteza, sem saber se teremos luz à noite ou não”, desabafou outro residente.
Até ao momento, a E-REDES não emitiu qualquer esclarecimento oficial sobre a situação específica de Bustelo, Aguada de Cima. A população, contudo, promete não desistir e pondera avançar com uma queixa formal junto das entidades competentes caso a situação não seja rapidamente resolvida.