A Guarda Nacional Republicana (GNR) assinala esta sexta-feira, 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, destacando o papel cada vez mais relevante das mulheres na estrutura da Guarda e a sua crescente representatividade ao longo dos anos.
Mais de duas mil mulheres ao serviço da GNR
O ingresso feminino na GNR remonta a 1994, e, em 2000, as mulheres representavam apenas cerca de 2% do efetivo total. Atualmente, os números demonstram uma evolução significativa: há 2 036 militares do sexo feminino distribuídos pelas categorias de guardas (1 746), sargentos (195) e oficiais (95), além de 325 civis.
Nos últimos dez anos, verificou-se um aumento progressivo da presença feminina na instituição. Entre 2014 e 2024, o número de mulheres na GNR cresceu de 1 769 para 2 361, registando-se um incremento expressivo na categoria de guardas, que passou de 1 105 para 1 746 militares. Também nas categorias de sargentos e oficiais houve um crescimento, passando de 193 militares em 2014 para 290 em 2024.
Promoção da igualdade de género
Para garantir uma maior equidade e inclusão dentro da estrutura militar, a GNR criou, em 2019, a Comissão para a Igualdade de Género e Não Discriminação. Este organismo tem como missão implementar práticas que promovam a representação equilibrada entre homens e mulheres, assegurando ainda a conciliação entre a vida profissional, familiar e pessoal.
Atualmente, mais de 70 mulheres desempenham funções de comando e chefia em várias unidades do país e em missões internacionais. A presença feminina está bem distribuída em diversas áreas operacionais e estratégicas da Guarda, sendo a maior parte alocada às Unidades Territoriais (1 697 militares). Outras unidades, como o Comando-Geral (297), a Unidade de Controlo Costeiro e de Fronteiras (58) e a Unidade de Emergência, Proteção e Socorro (34), também registam uma presença feminina significativa.
Compromisso com a inclusão
O Dia Internacional da Mulher, reconhecido pela ONU como um marco na luta pela igualdade de género, é celebrado pela GNR como uma oportunidade para reforçar o seu compromisso com a equidade e a valorização do contributo das mulheres na segurança pública.
Sob o lema “Somos todos a #SuaGuarda”, a GNR sublinha que a determinação e resiliência das suas militares são fundamentais para o cumprimento da missão da instituição, promovendo um ambiente mais igualitário e inclusivo dentro da força de segurança.
