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Preço do Cabaz Alimentar atinge máximo histórico desde 2022 e agrava pressão sobre as famílias

O preço do cabaz alimentar essencial continua a subir e atingiu esta semana o valor mais alto desde 2022. Segundo a DECO PROteste, o conjunto de 63 produtos alimentares monitorizados semanalmente passou a custar 245,79 euros, representando um aumento de 5,67 euros (2,36%) apenas na última semana.

Os aumentos mais expressivos registaram-se nos cereais integrais, que subiram 26%, nas salsichas tipo Frankfurt, com um acréscimo de 18%, e no azeite virgem extra, que encareceu 16%.

Seis produtos subiram mais de 70% em três anos

O cenário é ainda mais preocupante quando analisada a evolução dos preços desde o início da crise inflacionista em fevereiro de 2022. Em três anos, o cabaz aumentou 58,09 euros, o que corresponde a uma subida de 30,95%. Há seis produtos alimentares que, isoladamente, registaram aumentos superiores a 70% nesse período.

Comparação anual e desde o início de 2025

  • Desde o início do ano: o cabaz ficou 9,62 euros mais caro (+4,07%).
  • Face a julho de 2024: o aumento foi de 17,73 euros (+7,77%).

Em termos práticos, este agravamento dos custos representa uma maior pressão no orçamento das famílias portuguesas, sobretudo num contexto de persistência da inflação nos bens alimentares, apesar de a inflação global do país ter dado sinais de abrandamento.

O que inclui o cabaz?

O cabaz da DECO PROteste integra produtos de carne (como peru e frango), peixe (carapau, pescada), congelados, frutas e legumes (cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja), laticínios (leite, queijo, manteiga), mercearia (arroz, esparguete, açúcar, azeite) e produtos transformados (fiambre, salsichas, entre outros).

Os consumidores podem simular e comparar os preços nos diferentes supermercados através da ferramenta da DECO PROteste disponível online:
Simule e poupe – Supermercados online

Um problema estrutural

A escalada dos preços alimentares não é apenas um problema conjuntural. Organizações de defesa do consumidor alertam que o sistema de produção, transporte e comercialização continua vulnerável a fatores como o aumento dos custos da energia, alterações climáticas e tensões geopolíticas, refletindo-se diretamente nos preços pagos pelos consumidores.

A tendência dos últimos meses confirma a necessidade de monitorização contínua e de políticas públicas que atenuem o impacto da inflação alimentar nas famílias portuguesas.

Sobre a DECO PROteste

A DECO PROteste é a maior e mais representativa organização portuguesa de defesa dos consumidores.  Intervém em cerca de 20 grandes áreas da vida dos consumidores através dos seus estudos, testes, análises de produtos e serviços, pareceres técnicos de especialidade e ações reivindicativas. O seu objetivo é criar consumidores mais informados e, por isso, mais exigentes e proativos na defesa dos seus direitos.  Integra o grupo internacional Euroconsumers, que reúne organizações de defesa dos consumidores de Espanha, Itália, Bélgica e Brasil.

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