Campanha “Cinto-me Vivo” arranca para reforçar uso dos dispositivos de segurança

A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), a Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançam esta terça-feira, 9 de setembro, a campanha nacional de segurança rodoviária Cinto-me Vivo, integrada no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2025.

A iniciativa decorre até 15 de setembro e pretende sensibilizar condutores e passageiros para a importância da correta utilização de cintos de segurança, cadeirinhas infantis e capacetes.

Segundo a ANSR, “numa colisão frontal a 50 km/h, um condutor de 70 quilos sem cinto de segurança é projetado com um impacto equivalente a uma queda de um terceiro andar”. Os dados reforçam ainda que o uso de capacete reduz em 40% o risco de morte em acidente e que a utilização de cadeirinhas homologadas pode diminuir em 60% as lesões graves em crianças, chegando a 90% no caso de cadeirinhas voltadas para a retaguarda em menores até quatro anos.

A campanha contempla operações de fiscalização da GNR e da PSP, em simultâneo com ações de sensibilização da ANSR em todo o país, incluindo Açores e Madeira. Estão já agendadas várias iniciativas de rua:

  • 09/09 | 08h00 – EN13, Mindelo (Vila do Conde) – ANSR e GNR
  • 10/09 | 08h00 – Rua Alvarinho Santos, Gondomar – ANSR e PSP
  • 11/09 | 08h00 – Rotunda da Ribeirinha, Santa Maria de Lamas – ANSR e GNR
  • 12/09 | 10h00 – Avenida Inês de Castro, Coimbra – ANSR e PSP
  • 15/09 | 08h00 – Rotunda EN10-1/IC20, Costa da Caparica (Almada) – ANSR e GNR

As autoridades reforçam três recomendações essenciais:

  • Utilizar cadeirinhas homologadas, adaptadas à altura e peso da criança;
  • Usar sempre o cinto de segurança, em todos os lugares e percursos;
  • Utilizar capacete certificado, devidamente ajustado e apertado.

Esta é a nona de 11 campanhas previstas para 2025, dedicadas a temas como velocidade, álcool, dispositivos de segurança, uso de telemóvel e veículos de duas rodas.

As autoridades sublinham que “a sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade” e que a adoção de comportamentos responsáveis pode evitar consequências graves na estrada.

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