Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Empresário de Águeda Será Julgado por Tribunal de Júri por Tentativa de Homicídio com Ácido

O empresário de 55 anos, acusado de tentar matar a mulher com ácido sulfúrico em Águeda, enfrentará julgamento por tribunal de júri, conforme pedido do Ministério Público (MP) de Aveiro. A vítima, de 43 anos, acabou por falecer no hospital após ingerir ácido sulfúrico supostamente colocado numa garrafa de vinho pelo arguido.

O MP avançou com uma acusação formal, imputando ao arguido um crime de homicídio qualificado na forma tentada e outro de omissão de auxílio. O Tribunal de Aveiro agendou para segunda-feira a pré-seleção dos jurados, processo que será realizado por sorteio a partir dos cadernos eleitorais do território do tribunal.

Os tribunais de júri são aplicáveis em casos em que a pena máxima ultrapassa oito anos de prisão, geralmente reservados para “crimes de sangue”. De acordo com a acusação do MP, os eventos ocorreram a 27 de maio de 2022, na residência do casal em Águeda, onde eram frequentes as discussões e queixas de violência doméstica contra o arguido, proprietário de uma empresa de transportes.

A investigação revelou que, após uma discussão sobre a mudança da sede da empresa para um imóvel herdado pela ofendida, o arguido teria utilizado ácido sulfúrico, adquirido para manutenção de baterias de camiões, e despejado parte dele numa garrafa de vinho branco já consumido. O acusado terá então colocado a garrafa no frigorífico e saído de casa, comentando com um funcionário: “ela já não bebe desde ontem, quando beber esta, até estala”.

No final da tarde, a mulher consumiu a mistura, sofrendo graves queimaduras internas. Ao regressar a casa e encontrá-la a vomitar sangue, o arguido terá demorado cerca de três horas a chamar o 112. A mulher foi transportada para o Hospital de Águeda, onde acabou por falecer.

Segundo o MP, ao colocar o ácido sulfúrico na garrafa de vinho, o arguido tinha plena consciência de que a vítima, dependente de álcool, acabaria por ingerir a substância, efetivamente colocando “a arma do crime” nas mãos dela.

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Empresário de Águeda Será Julgado por Tribunal de Júri por Tentativa de Homicídio com Ácido

O empresário de 55 anos, acusado de tentar matar a mulher com ácido sulfúrico em Águeda, enfrentará julgamento por tribunal de júri, conforme pedido do Ministério Público (MP) de Aveiro. A vítima, de 43 anos, acabou por falecer no hospital após ingerir ácido sulfúrico supostamente colocado numa garrafa de vinho pelo arguido.

O MP avançou com uma acusação formal, imputando ao arguido um crime de homicídio qualificado na forma tentada e outro de omissão de auxílio. O Tribunal de Aveiro agendou para segunda-feira a pré-seleção dos jurados, processo que será realizado por sorteio a partir dos cadernos eleitorais do território do tribunal.

Os tribunais de júri são aplicáveis em casos em que a pena máxima ultrapassa oito anos de prisão, geralmente reservados para “crimes de sangue”. De acordo com a acusação do MP, os eventos ocorreram a 27 de maio de 2022, na residência do casal em Águeda, onde eram frequentes as discussões e queixas de violência doméstica contra o arguido, proprietário de uma empresa de transportes.

A investigação revelou que, após uma discussão sobre a mudança da sede da empresa para um imóvel herdado pela ofendida, o arguido teria utilizado ácido sulfúrico, adquirido para manutenção de baterias de camiões, e despejado parte dele numa garrafa de vinho branco já consumido. O acusado terá então colocado a garrafa no frigorífico e saído de casa, comentando com um funcionário: “ela já não bebe desde ontem, quando beber esta, até estala”.

No final da tarde, a mulher consumiu a mistura, sofrendo graves queimaduras internas. Ao regressar a casa e encontrá-la a vomitar sangue, o arguido terá demorado cerca de três horas a chamar o 112. A mulher foi transportada para o Hospital de Águeda, onde acabou por falecer.

Segundo o MP, ao colocar o ácido sulfúrico na garrafa de vinho, o arguido tinha plena consciência de que a vítima, dependente de álcool, acabaria por ingerir a substância, efetivamente colocando “a arma do crime” nas mãos dela.

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