Sexta-feira, Novembro 15, 2024

Ex-bancária condenada a mais de seis anos de prisão por desvio de dinheiro de familiares em Aveiro

Uma antiga funcionária de uma instituição bancária foi condenada a seis anos e quatro meses de prisão pelo Tribunal de Aveiro, após desviar cerca de 683 mil euros das contas bancárias de familiares. A sentença, anunciada pela Procuradoria-Geral Distrital do Porto, foi proferida com base nos crimes de peculato, branqueamento de capitais e 137 crimes de falsificação de documento.

Os factos, ocorridos entre 2009 e 2014, foram considerados provados pelo tribunal. Durante este período, a ex-bancária, que trabalhava numa instituição bancária de capitais públicos, utilizou a sua posição para se apropriar de quantias avultadas depositadas por dois familiares. O esquema envolveu a falsificação de assinaturas e rubricas em documentos bancários para simular levantamentos autorizados pelos titulares das contas, bem como a alegação falsa de que os montantes foram entregues em mão.

O tribunal determinou ainda que a arguida deverá indemnizar uma das vítimas em 683.045 euros, enquanto dois outros familiares receberão um total de 20.000 euros. Além disso, foi ordenada a perda do benefício ilícito no montante correspondente ao desviado.

A investigação apurou que os valores apropriados foram ocultados em contas bancárias de familiares e pessoas próximas, como parte de uma estratégia para dificultar a identificação dos desvios. A arguida utilizou este método ao longo de cinco anos, causando prejuízos significativos e violando a confiança das vítimas.

A decisão judicial sublinha a gravidade dos crimes cometidos, tanto pelo prejuízo financeiro causado como pela quebra de confiança no âmbito familiar. A sentença tem também um caráter dissuasor, considerando a elevada responsabilidade associada à posição ocupada pela arguida no banco.

Este caso alerta para os riscos de gestão negligente e fraudulenta de recursos financeiros, especialmente em instituições que lidam com depósitos de clientes, destacando a importância de medidas de controlo interno rigorosas e eficazes.

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Ex-bancária condenada a mais de seis anos de prisão por desvio de dinheiro de familiares em Aveiro

Uma antiga funcionária de uma instituição bancária foi condenada a seis anos e quatro meses de prisão pelo Tribunal de Aveiro, após desviar cerca de 683 mil euros das contas bancárias de familiares. A sentença, anunciada pela Procuradoria-Geral Distrital do Porto, foi proferida com base nos crimes de peculato, branqueamento de capitais e 137 crimes de falsificação de documento.

Os factos, ocorridos entre 2009 e 2014, foram considerados provados pelo tribunal. Durante este período, a ex-bancária, que trabalhava numa instituição bancária de capitais públicos, utilizou a sua posição para se apropriar de quantias avultadas depositadas por dois familiares. O esquema envolveu a falsificação de assinaturas e rubricas em documentos bancários para simular levantamentos autorizados pelos titulares das contas, bem como a alegação falsa de que os montantes foram entregues em mão.

O tribunal determinou ainda que a arguida deverá indemnizar uma das vítimas em 683.045 euros, enquanto dois outros familiares receberão um total de 20.000 euros. Além disso, foi ordenada a perda do benefício ilícito no montante correspondente ao desviado.

A investigação apurou que os valores apropriados foram ocultados em contas bancárias de familiares e pessoas próximas, como parte de uma estratégia para dificultar a identificação dos desvios. A arguida utilizou este método ao longo de cinco anos, causando prejuízos significativos e violando a confiança das vítimas.

A decisão judicial sublinha a gravidade dos crimes cometidos, tanto pelo prejuízo financeiro causado como pela quebra de confiança no âmbito familiar. A sentença tem também um caráter dissuasor, considerando a elevada responsabilidade associada à posição ocupada pela arguida no banco.

Este caso alerta para os riscos de gestão negligente e fraudulenta de recursos financeiros, especialmente em instituições que lidam com depósitos de clientes, destacando a importância de medidas de controlo interno rigorosas e eficazes.

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