A Guarda Nacional Republicana (GNR) tornou público o balanço da sua atividade operacional desenvolvida em todo o território nacional entre os dias 22 e 28 de agosto. Durante este período, a força de segurança intensificou operações de prevenção e combate à criminalidade, fiscalização rodoviária e ações contraordenacionais, registando números expressivos que revelam a dimensão da sua intervenção semanal.
Mais de meio milhar de detenções
Ao todo, foram 564 as pessoas detidas em flagrante delito, destacando-se como principais motivos a condução sob o efeito do álcool (267 casos) e a condução sem habilitação legal (125 casos), duas das infrações mais recorrentes e que continuam a representar riscos significativos para a segurança rodoviária.
A GNR deteve ainda 26 indivíduos por tráfico de estupefacientes, 14 por posse ilegal de armas e armas proibidas, 12 por crimes de furto e roubo e 8 por situações de violência doméstica, confirmando a diversidade de ilícitos com que as forças policiais se deparam diariamente.
Drogas, armas e veículos apreendidos
As operações permitiram retirar de circulação uma quantidade considerável de droga. No total, foram apreendidas quase três mil doses de haxixe (2 971,378), 122,4 doses de cocaína, 66,072 doses de liamba, 72 comprimidos de MDMA e 75 pés de canábis.
No que respeita a armamento, foram confiscadas 28 armas de fogo, 13 armas brancas ou proibidas e 869 munições de diversos calibres, reforçando o papel das operações na prevenção de crimes violentos.
Além disso, foram ainda apreendidos 25 veículos e 2 521 euros em numerário, resultantes de atividades ilícitas.
Fiscalização rodoviária: mais de 8.500 infrações
No domínio do trânsito, a GNR reporta um total de 8 549 infrações detetadas, um número que demonstra a intensidade da fiscalização e também a persistência de comportamentos de risco nas estradas portuguesas.
Entre as principais irregularidades destacam-se:
- 1 493 excessos de velocidade;
- 922 viaturas sem inspeção periódica obrigatória;
- 768 condutores com taxa de álcool no sangue superior à permitida;
- 332 infrações por anomalias em sistemas de iluminação e sinalização;
- 239 casos de falta de seguro de responsabilidade civil;
- 224 infrações relacionadas com tacógrafos;
- 209 condutores ou passageiros sem cinto de segurança ou sistema de retenção para crianças;
- 202 condutores apanhados a utilizar o telemóvel durante a condução.
Prevenção e segurança como prioridade
A GNR reforça que estas operações fazem parte do esforço contínuo para aumentar a segurança dos cidadãos, reduzir a sinistralidade rodoviária e combater diferentes formas de criminalidade. A instituição sublinha que continuará a investir em ações de visibilidade e fiscalização em todo o país, com especial enfoque nos comportamentos de risco mais associados a acidentes e à insegurança das comunidades.

