Morreu Olga Cardoso, histórica voz da rádio portuguesa, aos 91 anos

Olga Cardoso, uma das figuras mais queridas e emblemáticas da rádio e televisão em Portugal, morreu na madrugada desta quarta-feira, 3 de dezembro, aos 91 anos. A notícia foi avançada por António Sala, companheiro de longa data e parceiro profissional em algumas das mais icónicas emissões da rádio nacional.

A comunicadora estava internada no Hospital de São João, no Porto, após ter sofrido um AVC. Nos últimos 11 anos, enfrentava também a doença de Parkinson.

A confirmação da morte surgiu através de uma publicação emocionada de António Sala no Instagram, feita há poucos minutos.
“Tenho o coração partido. A Olga já não está fisicamente entre nós. Partiu durante esta madrugada”, escreveu o comunicador, que durante décadas formou com Olga Cardoso a dupla de enorme sucesso do programa “Despertar”, da Rádio Renascença, companhia diária de milhares de ouvintes.

Na mensagem, Sala recorda a amizade e cumplicidade de uma vida:
“Querida Olga, obrigado por tudo. Pela amizade, pelo companheirismo, pela ternura, pelos momentos inesquecíveis, pela tua gargalhada única, que nunca irá desaparecer dos nossos ouvidos e do coração de quantos acordaram com a tua voz jovial ao longo de milhares de manhãs.”

O comunicador evocou ainda o programa televisivo “Amiga Olga”, que a apresentadora conduziu na TVI e que marcou gerações:
“Até sempre amiga e companheira de tantos e tantos anos de aventuras inesquecíveis. Descansa em paz, eterna ‘Amiga Olga’.”

Olga Cardoso deixa uma marca profunda no panorama mediático português — pela voz inconfundível, pela simpatia contagiante e pela relação única que criou com o público ao longo de décadas de carreira.

A família, amigos e milhares de ouvintes e telespetadores despedem-se agora de uma das vozes mais acarinhadas do país.

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