Quinta-feira, Novembro 7, 2024

Mulher residente em Águeda Admite Tentativa de Entrega de Droga na Prisão de Aveiro

Uma mulher de 41 anos admitiu, no Tribunal de Aveiro, que tentou entregar droga ao seu companheiro, atualmente detido na prisão de Aveiro. O incidente ocorreu em junho de 2022, quando a mulher, residente em Águeda, tentou passar estupefacientes ao companheiro durante uma visita.

A arguida, que responde por um crime de tráfico de estupefacientes, afirmou que a droga destinada ao companheiro era para consumo próprio e não para venda dentro da prisão. Durante o depoimento, a mulher explicou que esta foi a única vez que tentou entregar droga desta forma. “Ele andava muito triste e em baixo, resolvi levar-lhe a droga para ficar mais calmo. Ele não sabia de nada”, explicou.

Segundo a acusada, a droga – três pedras de cocaína e um pouco de haxixe – estava embrulhada em plástico e escondida na boca. Tentou passar a droga ao companheiro com um beijo na boca durante a despedida, mas o pacote caiu ao chão, alertando os guardas prisionais que apreenderam os estupefacientes.

A arguida justificou a sua ação afirmando que não tinha levado droga anteriormente durante as suas visitas semanais. Referiu também que a droga era apenas para um dia de consumo e não para ser traficada na prisão. “Na altura estávamos de máscara por causa do Covid, não foi detectado o que tinha na boca”, explicou.

A versão apresentada pela mulher levantou suspeitas à Procuradora do Ministério Público. A magistrada questionou a plausibilidade da entrega sem prévio aviso ao detido. “Sem avisar, seria difícil entregar a droga daquela forma. Certamente que nem conseguia falar bem com aquilo na boca”, argumentou a procuradora.

Atualmente, a mulher encontra-se numa comunidade terapêutica há cerca de um ano, onde tem uma atividade laboral regular. O casal tem uma filha de 15 anos que está institucionalizada. O companheiro da arguida, também arguido no processo, optou por remeter-se ao silêncio no início do julgamento.

Este caso levanta questões sobre a segurança e os métodos de contrabando nas prisões, assim como sobre as circunstâncias pessoais que levam os indivíduos a tais ações. A necessidade de apoio psicológico e social para os detidos e suas famílias é evidente, especialmente em contextos onde há um histórico de consumo de substâncias.

A continuação do julgamento irá determinar as consequências legais para a arguida, enquanto a sua estadia na comunidade terapêutica pode ser vista como um esforço de reabilitação e reintegração social.

Fonte: Notícias de Aveiro

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Mulher residente em Águeda Admite Tentativa de Entrega de Droga na Prisão de Aveiro

Uma mulher de 41 anos admitiu, no Tribunal de Aveiro, que tentou entregar droga ao seu companheiro, atualmente detido na prisão de Aveiro. O incidente ocorreu em junho de 2022, quando a mulher, residente em Águeda, tentou passar estupefacientes ao companheiro durante uma visita.

A arguida, que responde por um crime de tráfico de estupefacientes, afirmou que a droga destinada ao companheiro era para consumo próprio e não para venda dentro da prisão. Durante o depoimento, a mulher explicou que esta foi a única vez que tentou entregar droga desta forma. “Ele andava muito triste e em baixo, resolvi levar-lhe a droga para ficar mais calmo. Ele não sabia de nada”, explicou.

Segundo a acusada, a droga – três pedras de cocaína e um pouco de haxixe – estava embrulhada em plástico e escondida na boca. Tentou passar a droga ao companheiro com um beijo na boca durante a despedida, mas o pacote caiu ao chão, alertando os guardas prisionais que apreenderam os estupefacientes.

A arguida justificou a sua ação afirmando que não tinha levado droga anteriormente durante as suas visitas semanais. Referiu também que a droga era apenas para um dia de consumo e não para ser traficada na prisão. “Na altura estávamos de máscara por causa do Covid, não foi detectado o que tinha na boca”, explicou.

A versão apresentada pela mulher levantou suspeitas à Procuradora do Ministério Público. A magistrada questionou a plausibilidade da entrega sem prévio aviso ao detido. “Sem avisar, seria difícil entregar a droga daquela forma. Certamente que nem conseguia falar bem com aquilo na boca”, argumentou a procuradora.

Atualmente, a mulher encontra-se numa comunidade terapêutica há cerca de um ano, onde tem uma atividade laboral regular. O casal tem uma filha de 15 anos que está institucionalizada. O companheiro da arguida, também arguido no processo, optou por remeter-se ao silêncio no início do julgamento.

Este caso levanta questões sobre a segurança e os métodos de contrabando nas prisões, assim como sobre as circunstâncias pessoais que levam os indivíduos a tais ações. A necessidade de apoio psicológico e social para os detidos e suas famílias é evidente, especialmente em contextos onde há um histórico de consumo de substâncias.

A continuação do julgamento irá determinar as consequências legais para a arguida, enquanto a sua estadia na comunidade terapêutica pode ser vista como um esforço de reabilitação e reintegração social.

Fonte: Notícias de Aveiro

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