O Município de Águeda manifestou profundo pesar pela morte de Eduardo Coelho, figura emblemática da vida cívica, educativa e social do concelho, falecido este domingo aos 80 anos.
Através de nota pública, o presidente da Câmara, Jorge Almeida, o presidente da Assembleia Municipal, Filipe de Almeida, e o restante executivo municipal destacaram o “exemplo de dedicação, competência e humanismo” que marcou o percurso do antigo autarca, professor e sacerdote.
Natural de Cucujães, no concelho de Oliveira de Azeméis, Eduardo Coelho dedicou grande parte da sua vida ao ensino e à formação de várias gerações. Foi docente na Escola Secundária Adolfo Portela e colaborou com a Universidade Sénior de Águeda, espaços onde deixou uma marca de proximidade, rigor e compromisso pedagógico.
O seu percurso de serviço público foi igualmente assinalado por papéis de relevo na administração local. Exerceu funções como presidente da Junta de Freguesia de Águeda entre 1993 e 1997, integrou o executivo municipal como vereador entre 1997 e 2001 e, mais tarde, presidiu à Assembleia da União de Freguesias de Águeda e Borralha (2017–2021).
A par da intervenção política e educativa, esteve também ligado ao movimento associativo e humanitário. Desempenhou o cargo de coordenador e vice-presidente da Comissão Administrativa da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa, consolidando um legado de forte envolvimento social e apoio às causas solidárias.
Na nota de pesar, a autarquia sublinha a dimensão humana e o contributo de Eduardo Coelho para o concelho, endereçando à família, amigos e a todos os que com ele privaram “as mais sentidas condolências”, num momento de profundo luto para a comunidade aguedense.


