A Junta de Freguesia de Aguada de Baixo iniciou oficialmente o novo mandato com a tomada de posse do seu Executivo e Mesa da Assembleia, marcando o regresso da freguesia à autonomia administrativa após o processo de desagregação da antiga União de Freguesias de Aguada de Baixo e Barrô. O novo presidente, Tiago Pereira, garantiu que o trabalho já começou “logo a seguir às eleições” e que a prioridade é devolver à Junta a sua plena capacidade de funcionamento.
Junta de Freguesia
• Presidente: Tiago Pereira
• Vogais: Tiago Ramalho e Brenda Rodrigues
Mesa da Assembleia de Freguesia
• Presidente: José Reis
• 1.º Secretário: Miguel Encarnação
• 2.ª Secretária: Neuza Campos
Em declarações à TVC/Notícias de Águeda, Tiago Pereira explicou que a primeira medida é reorganizar a estrutura interna da Junta:
“Já começámos logo no dia a seguir às eleições, a 12 de outubro. Agora o próximo passo é reestruturar a Junta — ir buscar o pessoal, as máquinas e tudo o que for necessário para colocar os serviços a funcionar em pleno.”
O novo autarca reconheceu que os próximos quatro anos serão desafiantes:
“Quem achar que isto vai ser fácil está enganado. Vai ser um trabalho duro, é recomeçar e dar novamente vida à freguesia. Mas estamos cá para trabalhar, com vontade e dedicação.”
Tiago Pereira deixou ainda uma mensagem direta à população:
“Podem confiar em nós. Somos pessoas de mãos à obra, não de colarinho branco. Fomos criados a trabalhar e é isso que sabemos fazer — trabalhar pela nossa terra e pelos nossos fregueses.”
O presidente da Assembleia de Freguesia, José Reis, destacou o significado histórico da desagregação e o sentido de responsabilidade que ela traz:
“Esta nova fase é um dever cívico enorme. Precisávamos de recuperar a autonomia de gestão, de voltarmos a decidir sobre o nosso próprio território. Mas é importante dizer que uma desagregação não é uma separação. Continuamos de mãos dadas com Barrô, com amizade e colaboração. As instituições das duas freguesias vão continuar a trabalhar lado a lado.”





























































































José Reis sublinhou que este processo representa sobretudo uma recuperação de identidade e de autogoverno local:
“Não se trata de desfazer o passado, mas de retomar as rédeas do que é nosso. Queremos projetar Aguada de Baixo para o futuro e resolver as questões do dia a dia com maior proximidade.”
Com uma votação expressiva no ato eleitoral de 12 de outubro, o novo Executivo inicia funções com forte legitimidade popular. José Reis relembrou esse apoio como sinal de confiança:
“Os cidadãos conhecem-nos e sabem o que valemos. Somos pessoas que não têm medo de sujar as mãos e de enfrentar o trabalho que está pela frente. Vamos estar sempre próximos, focados nas soluções e não nos problemas.”
A Junta de Freguesia de Aguada de Baixo começa assim um novo capítulo, determinado em devolver dinamismo, autonomia e eficiência administrativa a uma comunidade que volta a gerir o seu próprio destino, com uma equipa jovem, prática e pronta a trabalhar “desde o primeiro dia”.

