A depressão Karlotta, embora não tenha um impacto direto em Portugal, já se faz sentir no território nacional, alerta o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). O fenómeno está a trazer consigo chuva intensa e rajadas de vento forte, afetando vários distritos do país, especialmente no Norte, onde se esperam rajadas de até 100 km/h nas terras altas e 85 km/h no litoral.
Até às 8h30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil não registou qualquer ocorrência significativa, quer em termos de quantidade, quer em problemas derivados da meteorologia adversa. As autoridades permanecem em alerta, monitorizando de perto a evolução da situação.
Segundo o IPMA, a depressão Karlotta não terá um impacto direto no continente português, mas a “superfície frontal fria associada” está a provocar um agravamento nas condições meteorológicas, prevendo-se chuva persistente, vento forte e agitação marítima ao longo do dia de hoje, 8 de fevereiro.
Além das rajadas de vento, o IPMA alerta para um aumento significativo da agitação marítima, com ondas que podem atingir os 4 a 5 metros de altura significativa.
O arquipélago da Madeira também será afetado, com previsões de chuva intensa e vento de sudoeste moderado a forte, com rajadas até 80 km/h, atingindo valores mais elevados, até 100 km/h, nas zonas montanhosas.
Perante esta situação meteorológica adversa, o IPMA aconselha a população a manter-se informada através das previsões meteorológicas e dos avisos emitidos, reforçando a importância de medidas preventivas e precauções face às condições adversas que se fazem sentir.
Proteção Civil colocou todo o país em alerta amarelo e Viana do Castelo a laranja.