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Depressão Martinho causa estragos significativos em Águeda: Escola, Café, Museu Ferroviário e Mobiliário Urbano afetados

A passagem da depressão Martinho pelo concelho de Águeda na noite passada deixou um cenário de destruição, com múltiplas árvores tombadas, danos em edifícios e interrupções na circulação rodoviária. Os fortes ventos e chuvas intensas afetaram diversas freguesias, provocando queda de árvores em várias zonas, que bloquearam estradas, atingiram infraestruturas públicas e privadas e danificaram mobiliário urbano.

Árvores caídas em todo o concelho e vias interditadas

A queda de árvores foi generalizada, afetando a circulação em diversos pontos do concelho. A estrada para o Paço/Picadas encontra-se interditada, sendo uma das vias mais afetadas pela tempestade. Muitas outras estradas sofreram obstruções temporárias, prontamente intervencionadas pelas equipas da Proteção Civil municipal, Bombeiros e Juntas de Freguesia, que desde a madrugada trabalham na remoção dos obstáculos e na reposição da normalidade.

As rajadas de vento, que atingiram velocidades elevadas, provocaram a queda de árvores de grande porte, algumas das quais atingiram habitações, muros e veículos estacionados. As autoridades alertam que ainda poderão ocorrer quedas de ramos e estruturas fragilizadas pela tempestade, recomendando precaução à população.

Danos em infraestruturas: Escola do Salgueiro, Café O Lampião e Museu Ferroviário afetados

O impacto da depressão Martinho fez-se sentir também em edifícios públicos e privados. Na Escola do Salgueiro, uma árvore caiu sobre a estrutura, forçando uma avaliação da segurança do espaço escolar. Os serviços municipais já estão a analisar os estragos para determinar a necessidade de eventuais reparações antes do regresso normal das atividades.

No setor comercial, o Café O Lampião sofreu danos estruturais devido à força do vento e à queda de detritos. O proprietário encontra-se a avaliar os prejuízos e já iniciou esforços para reparar o espaço.

Outro dos edifícios atingidos foi o Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga, onde o teto foi danificado, colocando em risco parte do acervo e da estrutura do edifício. As autoridades locais e responsáveis pelo museu estão a proceder à avaliação dos danos para garantir a proteção do património ferroviário preservado no espaço.

Mobiliário urbano destruído e operações de recuperação em curso

A tempestade também causou danos significativos no mobiliário urbano, com postes de iluminação tombados, sinais de trânsito destruídos e bancos públicos danificados. O impacto dos ventos e da queda de árvores afetou várias praças e espaços públicos, obrigando as autoridades a interditar algumas áreas até à conclusão dos trabalhos de limpeza e recuperação.

As equipas da Proteção Civil municipal, Bombeiros e Juntas de Freguesia continuam no terreno, focadas na desobstrução das vias e na reposição dos equipamentos danificados.

Proteção Civil reforça alerta à população

Até ao momento, não há vítimas a lamentar, sendo os danos essencialmente materiais. No entanto, um caso em Macinhata do Vouga está sob avaliação, devido a estragos num anexo que servia de habitação.

A Proteção Civil alerta para possíveis novas quedas de árvores e estruturas fragilizadas, recomendando que os munícipes evitem áreas de risco e sigam as indicações das autoridades locais.

As previsões meteorológicas indicam uma melhoria das condições nas próximas horas, mas as equipas de emergência mantêm-se em estado de prontidão para responder a novas ocorrências. As autoridades apelam à prudência da população e garantem que continuarão a trabalhar para a recuperação total dos estragos causados pela tempestade.

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