A coligação Juntos por Águeda, PSD e pelo MPT, apresentou publicamente os seus 15 candidatos às presidências das Juntas de Freguesia do concelho, completando assim o mapa autárquico com que se propõe a enfrentar as eleições de 2025. A apresentação dos dez nomes em falta, agora tornados públicos, sublinha a aposta da coligação numa política de renovação e rejuvenescimento, com sete novas caras na liderança de candidaturas, sem descurar a experiência de quem já exerceu funções autárquicas.
Combinando juventude, dinamismo, experiência associativa e forte ligação ao território, a coligação afirma querer “construir listas com pessoas motivadas, com percursos distintos, mas unidas pela vontade de servir as suas freguesias”. O objetivo é claro: reforçar a proximidade com os cidadãos e garantir uma governação local mais inclusiva e preparada para os desafios do futuro.
Candidatos agora apresentados:
Borralha – Jorge Mendes (67 anos)
Figura histórica da freguesia, Jorge Mendes foi o último presidente da Junta antes da agregação. Regressa à política movido por um “profundo sentido de dever”, determinado a combater o que considera ser um “esquecimento injusto” da Borralha. Apresenta-se como alguém com provas dadas, experiência reconhecida e com a ambição de devolver dignidade e centralidade à freguesia, reforçando a identidade local e unindo a comunidade em torno de um projeto credível.
Aguada de Cima – Carlos Tavares (65 anos)
Empresário e ex-presidente da IPSS LAAC, Carlos Tavares tem um percurso marcado pelo envolvimento social e solidário. Atualmente lidera a Conferência Vicentina de Santa Eulália de Aguada de Cima. A sua motivação nasce da vontade de colocar “experiência, responsabilidade e espírito de missão” ao serviço da freguesia onde vive há mais de quatro décadas, e onde se sente reconhecido pela dedicação ao próximo.
Macinhata do Vouga – Hugo Silva (37 anos)
Engenheiro civil, empresário e residente em Serém de Baixo, Hugo Silva é atualmente número dois da Junta e presidente da Assembleia da Associação Social e Cultural de Serém. A sua candidatura representa continuidade com ambição: considera que, depois de um ciclo de estabilidade, é hora de afirmar Macinhata do Vouga no contexto concelhio. Apresenta-se como alguém com forte ligação à terra, proximidade com as pessoas e compromisso com a afirmação local.
Recardães e Espinhel – Ricardo Ferreira (43 anos)
Empresário, natural e residente em Recardães, Ricardo Ferreira construiu o seu percurso entre o desporto local e o escutismo. Está motivado pela vontade de contribuir para a melhoria das condições de vida da população, colocando ao serviço da comunidade o seu “espírito de iniciativa e sentido de responsabilidade”. Conhece bem os desafios do território e quer fazer parte da sua solução.
Aguada de Baixo – Tiago Pereira (36 anos)
Empresário metalomecânico, Tiago Pereira é o atual presidente do CESNSI – Centro Social Infantil de Aguada de Baixo, com envolvimento também em instituições como o Clube de Campismo e Caravanismo local. Participou ainda nos trabalhos relacionados com a desagregação das freguesias. A sua candidatura é justificada por um desejo pessoal de retribuir à freguesia o que dela recebeu, assumindo um compromisso claro com a responsabilidade e a proximidade.
Préstimo e Macieira de Alcoba – Nelson Soares (33 anos)
Estofador, natural de Á-dos-Ferreiros, Nelson Soares assume-se como alguém com raízes profundas na freguesia e espírito jovem. A sua motivação assenta na vontade de dar voz à nova geração e construir uma freguesia “mais viva, mais próxima e com mais ambição”. É a sua primeira incursão na política, com humildade e vontade de aprender, mas com a convicção de que o trabalho em união pode gerar transformação real.
Agadão – Tiago Duarte (30 anos)
Natural e residente em Agadão, é profissional da área das tecnologias de informação e presta atualmente funções na Câmara Municipal de Águeda. É também bombeiro voluntário na Secção de Agadão. Nunca teve ligação anterior à política, mas apresenta-se agora com “humildade para aprender e determinação para fazer a diferença”, simbolizando uma nova geração que quer participar ativamente no futuro da sua terra.
Belazaima do Chão – Carlos Pedro Santos (57 anos)
Empresário agrícola e independente, Carlos Pedro Santos é conhecido pelo seu envolvimento cívico e comunitário. Já participou em anteriores atos eleitorais e apresenta-se agora com a ambição de contribuir para o desenvolvimento da freguesia com base na escuta ativa, na proximidade e no sentido de responsabilidade. Inspira-se num princípio simples: “com todos e para todos”.
Castanheira do Vouga – Victor Silva (52 anos)
Foi presidente da Junta de Freguesia e é atualmente coordenador municipal de Proteção Civil. Apresenta-se com a legitimidade de quem já conhece profundamente o território e as suas gentes. Quer continuar a servir com o mesmo empenho, disponibilidade e dedicação, afirmando: “Todos me conhecem e sabem que podem sempre contar comigo.”
Trofa, Segadães e Lamas do Vouga – José Carlos Arede (59 anos)
Gestor no setor imobiliário e com vasta experiência associativa, foi presidente da IPSS Pioneiros durante 12 anos. Já concorreu anteriormente e acredita que este é o momento certo para concretizar a visão de futuro que foi maturando ao longo dos anos, centrada na proximidade e no compromisso com a freguesia.
Candidatos já anteriormente apresentados:
- Águeda – Nuno Cardoso (recandidatura)
- Valongo do Vouga – Filipe Falcão (recandidatura)
- Fermentelos – Carlos Lemos (recandidatura)
- Barrô – João Pitau (recandidatura)
- Travassô e Óis da Ribeira – Sérgio Neves (recandidatura)
Direção de campanha
A coordenação da campanha estará a cargo do advogado João Paulo Veiga, como diretor de campanha, e do gestor Gabriel Alexandre Almeida, presidente da Comissão Política do PSD de Águeda, como mandatário financeiro.
A coligação Juntos por Águeda reforça com esta apresentação a sua identidade como movimento de abertura, inclusão e renovação responsável. A diversidade de perfis, a valorização dos percursos pessoais e a ligação real ao território são, segundo a estrutura, a base de uma “nova forma de fazer política local”. O objetivo é claro: construir soluções autárquicas mais próximas das populações e preparar as freguesias para os desafios da próxima década.
