Assinala-se esta segunda-feira, 17 de junho, o Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, uma data instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1995, com o objetivo de consciencializar a população global sobre os efeitos devastadores da degradação dos solos e da escassez de água.
A desertificação é, em grande parte, causada pela ação humana, agravada pelas alterações climáticas. A má gestão dos recursos naturais, a desflorestação, a pobreza, a instabilidade política, a sobreexploração dos solos e práticas agrícolas inadequadas são algumas das causas apontadas para o avanço deste fenómeno.
Os ecossistemas de terras secas, que já ocupam mais de um terço da superfície terrestre mundial, estão particularmente vulneráveis e enfrentam uma crescente perda de produtividade. As previsões são alarmantes: até 2050, as secas poderão afetar mais de 75% da população mundial, com impactos significativos na segurança alimentar, nos meios de subsistência e na biodiversidade.
Neste dia, as Nações Unidas reforçam o apelo à ação urgente e coordenada entre governos, comunidades e cidadãos, com vista à proteção e regeneração dos solos, promovendo práticas sustentáveis e resilientes que garantam um futuro habitável para as próximas gerações.