Decorreu, esta noite, na Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, a Assembleia de Freguesia, com fraca assistência da população.
Filipe Falcão esclareceu as grandes obras em curso na freguesia, em particular para o Sobreiro, que está a ser dotado de saneamento básico, reconhecendo o incómodo que isso causa aos habitantes do lugar e a quem por lá passa, porém, “os sacrifícios serão compensadores numa obra de tão grande envergadura”, referiu igualmente que no que respeita à ponte da Aguieira, que se iniciou a intervenção, mas entretanto suspensa, informando que “irá recomeçar em breve, depois de ultrapassados os impasses que decorrem da necessidade de ajustes, entre o empreiteiro e os responsáveis da fiscalização e implementação da obra”.
António José questionou o presidente da Junta em relação ao “contributo financeiro da Junta de Freguesia nas festas da Vila”. Este foi um assunto que levou Filipe Falcão a deixar alguns reparos e recados para “as redes sociais e o que se diz deste e de outros assuntos”, esclarecendo que é a última vez que fala acerca deste tema “e que para que ninguém tenha dúvidas, a Junta de Freguesia de Valongo do Vouga realizou um acordo com a comissão de festas, que suportou todos os custos, com exceção realizados com o associativismo, que esses e só esses foram da responsabilidade da Junta.” O Presidente da Junta referiu mesmo que “na dúvida houve despesas que até foram pagas e suportadas pela comissão de festas, que até poderiam ter correspondido à Junta…”
Pedro Santos, que solicitou tomar a palavra, aproveitou para realizar um “balanço” destes dois anos decorridos neste mandato, salientando obras realizadas como “as do muro do cemitério” espaços desportivos e referindo ainda a satisfação de Valongo do Vouga ser uma Eco Freguesia.
Temas como alguma insegurança devido a alguns furtos ocorridos recentemente, ruas que carecem de intervenção e até deficiente recolha de resíduos (lixo), conduziram Filipe Falcão a esclarecer que a recolha é realizada por uma empresa que tem como supervisão a CM de Águeda e não a Junta. Em relação aos espaços que foram referidos de necessidade de intervenção, explicou que tudo se está “a fazer para conseguir manter limpos, porém tivemos uma primavera/verão muito complicado, que dificultou esses serviços por parte dos elementos da Junta que o fazem.” No que respeita a eventuais furtos, recomendou por ser competência das autoridades, a denunciar à GNR.
Filipe Falcão referiu ainda “que a Junta de Freguesia tem estado a cumprir com o que prometeu aos Valonguenses, com todas as dificuldades acrescidas resultantes de no passado não se ter pago à Segurança Social, tendo este executivo negociado e suportado essas despesas.” Só assim acrescentou “foi possível que duas funcionárias se aposentassem”.