A Guarda Nacional Republicana (GNR) continua as operações de busca e resgate após a queda de um helicóptero no rio Douro, que resultou em três mortes confirmadas, um sobrevivente e dois desaparecidos. A operação de busca está a ser realizada com o apoio de meios marítimos da polícia marítima, bombeiros, mergulhadores, embarcações de recreio e militares da GNR.
O acidente ocorreu perto da localidade de Samodães, em Lamego, no distrito de Viseu. O helicóptero, um modelo AS350 – Écureuil operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve, estava a participar nas operações de combate a um incêndio em Gestaçô, no concelho de Baião, distrito do Porto, quando caiu no rio.
Segundo o comunicado da GNR, o piloto foi resgatado com vida e sofreu apenas ferimentos ligeiros. Contudo, as buscas continuam para encontrar os dois militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) que permanecem desaparecidos.
A aeronave transportava um total de seis pessoas: o piloto e cinco militares da UEPS que regressavam do combate ao incêndio. A causa do acidente ainda não foi determinada.
Até ao momento, as operações de busca envolvem 122 operacionais, apoiados por cinco barcos, três meios aéreos e 39 meios terrestres, de acordo com o Comando Sub-regional do Douro da Proteção Civil.
O helicóptero caiu no rio Douro, entre os concelhos de Lamego (Viseu) e Peso da Régua (Vila Real), perto de uma unidade hoteleira situada na margem sul do rio, no concelho de Lamego.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (AENPC) está a coordenar as operações no terreno, enquanto as autoridades continuam a investigar as circunstâncias do acidente.