Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Após os fogos, a chuva forte: seis distritos em aviso laranja por risco de inundações e deslizamentos

Seis distritos de Portugal continental vão estar sob aviso laranja, a partir de quarta-feira, devido à previsão de chuva forte e persistente, especialmente nas regiões montanhosas. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alerta que Viseu, Vila Real e Aveiro enfrentarão esta situação entre as 6h e as 12h de quinta-feira, enquanto os distritos de Porto, Viana do Castelo e Braga estarão sob o mesmo aviso entre as 18h de quarta-feira e as 9h de quinta-feira.

Previsão de chuvas intensas e risco acrescido

De acordo com o IPMA, estas condições meteorológicas resultam do transporte de uma massa de ar tropical, rica em vapor de água, que está a ser deslocada pela interação entre um anticiclone a sul dos Açores e uma depressão no Atlântico Norte. Esta combinação fará com que a precipitação afete sobretudo o Norte e Centro do país, com particular intensidade no litoral a norte do Cabo Mondego e nas regiões montanhosas.

Os acumulados de precipitação nas próximas 72 horas podem atingir entre 100 e 200 mm no Minho, Douro Litoral e serras de Viseu, Aveiro e Coimbra. No restante litoral a norte do Cabo Mondego, espera-se que os valores de precipitação variem entre 50 e 100 mm. A maior parte da chuva será concentrada entre a manhã de quarta-feira e o final da manhã de quinta-feira, mas poderá continuar a chover de forma intermitente.

Além disso, prevê-se um aumento significativo da intensidade do vento, especialmente no litoral e nas terras altas. O vento de sudoeste poderá atingir velocidades de 45 km/h com rajadas de até 70 km/h no litoral Norte e Centro, e rajadas de até 90 km/h nas zonas montanhosas.

Consequências do mau tempo e alertas da Proteção Civil

Na sequência deste cenário, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu vários alertas, especialmente para as zonas mais afetadas pelos incêndios florestais que devastaram grandes áreas do país nas últimas semanas. A Proteção Civil chama a atenção para o aumento do risco de cheias rápidas em áreas urbanas, devido à sobrecarga dos sistemas de drenagem, bem como para o transbordo de rios e ribeiras.

Em áreas montanhosas e regiões recentemente queimadas, há um risco acrescido de derrocadas e deslizamentos de terras. A vegetação, que normalmente ajuda a estabilizar o solo, foi destruída pelos incêndios, deixando grandes áreas cobertas de cinzas, o que facilita a erosão e o escorrimento superficial da água. Este fenómeno também pode contaminar fontes de água potável, afetando comunidades que dependem desses recursos naturais.

A ANEPC recomenda a adoção de comportamentos preventivos por parte da população, como a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais, a fixação segura de estruturas temporárias ou móveis, como andaimes e painéis, e a condução defensiva nas estradas, reduzindo a velocidade e evitando a permanência em zonas com árvores de grande porte, onde a queda de ramos ou mesmo de árvores inteiras pode ocorrer devido aos ventos fortes.

Impacto no interior e nas zonas rurais

Nas zonas do interior e em áreas afetadas pelos incêndios, como as serras de Viseu e Aveiro, a situação é ainda mais preocupante. O solo, desprovido de vegetação e fragilizado pelo fogo, poderá não ser capaz de absorver a quantidade de chuva prevista, aumentando assim o risco de deslizamentos e de enxurradas. Para estas zonas, a ANEPC sublinha a necessidade de vigilância redobrada, especialmente nas proximidades de encostas e vales.

A chuva também poderá dificultar o trabalho de limpeza e reconstrução em várias regiões afetadas pelos incêndios, onde o esforço das populações e das autoridades locais tem estado focado em remover detritos e recuperar infraestruturas danificadas. A precipitação intensa poderá agravar ainda mais os danos, ao provocar novos deslizamentos de terras e ao destruir barreiras provisórias colocadas para estabilizar o solo.

Recomendações de segurança

Em face deste cenário meteorológico, as autoridades aconselham a população a adotar medidas de precaução, tais como evitar circular em áreas de risco durante os períodos de maior intensidade da chuva e vento, e assegurar que todos os sistemas de escoamento de águas estão desobstruídos. Também é recomendado que se evite o uso de veículos em zonas inundadas ou sujeitas a cheias, dado o perigo de serem arrastados pela força das águas.

As autoridades locais e regionais estão em alerta para possíveis intervenções de emergência, e os bombeiros e unidades de socorro estão preparados para agir rapidamente caso as condições meteorológicas causem situações de risco.

A previsão de chuva forte é especialmente relevante nas zonas recentemente atingidas pelos incêndios florestais, onde os efeitos da combinação entre fogo e chuva podem ter consequências devastadoras.

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Após os fogos, a chuva forte: seis distritos em aviso laranja por risco de inundações e deslizamentos

Seis distritos de Portugal continental vão estar sob aviso laranja, a partir de quarta-feira, devido à previsão de chuva forte e persistente, especialmente nas regiões montanhosas. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alerta que Viseu, Vila Real e Aveiro enfrentarão esta situação entre as 6h e as 12h de quinta-feira, enquanto os distritos de Porto, Viana do Castelo e Braga estarão sob o mesmo aviso entre as 18h de quarta-feira e as 9h de quinta-feira.

Previsão de chuvas intensas e risco acrescido

De acordo com o IPMA, estas condições meteorológicas resultam do transporte de uma massa de ar tropical, rica em vapor de água, que está a ser deslocada pela interação entre um anticiclone a sul dos Açores e uma depressão no Atlântico Norte. Esta combinação fará com que a precipitação afete sobretudo o Norte e Centro do país, com particular intensidade no litoral a norte do Cabo Mondego e nas regiões montanhosas.

Os acumulados de precipitação nas próximas 72 horas podem atingir entre 100 e 200 mm no Minho, Douro Litoral e serras de Viseu, Aveiro e Coimbra. No restante litoral a norte do Cabo Mondego, espera-se que os valores de precipitação variem entre 50 e 100 mm. A maior parte da chuva será concentrada entre a manhã de quarta-feira e o final da manhã de quinta-feira, mas poderá continuar a chover de forma intermitente.

Além disso, prevê-se um aumento significativo da intensidade do vento, especialmente no litoral e nas terras altas. O vento de sudoeste poderá atingir velocidades de 45 km/h com rajadas de até 70 km/h no litoral Norte e Centro, e rajadas de até 90 km/h nas zonas montanhosas.

Consequências do mau tempo e alertas da Proteção Civil

Na sequência deste cenário, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu vários alertas, especialmente para as zonas mais afetadas pelos incêndios florestais que devastaram grandes áreas do país nas últimas semanas. A Proteção Civil chama a atenção para o aumento do risco de cheias rápidas em áreas urbanas, devido à sobrecarga dos sistemas de drenagem, bem como para o transbordo de rios e ribeiras.

Em áreas montanhosas e regiões recentemente queimadas, há um risco acrescido de derrocadas e deslizamentos de terras. A vegetação, que normalmente ajuda a estabilizar o solo, foi destruída pelos incêndios, deixando grandes áreas cobertas de cinzas, o que facilita a erosão e o escorrimento superficial da água. Este fenómeno também pode contaminar fontes de água potável, afetando comunidades que dependem desses recursos naturais.

A ANEPC recomenda a adoção de comportamentos preventivos por parte da população, como a desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais, a fixação segura de estruturas temporárias ou móveis, como andaimes e painéis, e a condução defensiva nas estradas, reduzindo a velocidade e evitando a permanência em zonas com árvores de grande porte, onde a queda de ramos ou mesmo de árvores inteiras pode ocorrer devido aos ventos fortes.

Impacto no interior e nas zonas rurais

Nas zonas do interior e em áreas afetadas pelos incêndios, como as serras de Viseu e Aveiro, a situação é ainda mais preocupante. O solo, desprovido de vegetação e fragilizado pelo fogo, poderá não ser capaz de absorver a quantidade de chuva prevista, aumentando assim o risco de deslizamentos e de enxurradas. Para estas zonas, a ANEPC sublinha a necessidade de vigilância redobrada, especialmente nas proximidades de encostas e vales.

A chuva também poderá dificultar o trabalho de limpeza e reconstrução em várias regiões afetadas pelos incêndios, onde o esforço das populações e das autoridades locais tem estado focado em remover detritos e recuperar infraestruturas danificadas. A precipitação intensa poderá agravar ainda mais os danos, ao provocar novos deslizamentos de terras e ao destruir barreiras provisórias colocadas para estabilizar o solo.

Recomendações de segurança

Em face deste cenário meteorológico, as autoridades aconselham a população a adotar medidas de precaução, tais como evitar circular em áreas de risco durante os períodos de maior intensidade da chuva e vento, e assegurar que todos os sistemas de escoamento de águas estão desobstruídos. Também é recomendado que se evite o uso de veículos em zonas inundadas ou sujeitas a cheias, dado o perigo de serem arrastados pela força das águas.

As autoridades locais e regionais estão em alerta para possíveis intervenções de emergência, e os bombeiros e unidades de socorro estão preparados para agir rapidamente caso as condições meteorológicas causem situações de risco.

A previsão de chuva forte é especialmente relevante nas zonas recentemente atingidas pelos incêndios florestais, onde os efeitos da combinação entre fogo e chuva podem ter consequências devastadoras.

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