Segunda-feira, Novembro 25, 2024

Valongo do Vouga: Assembleia de Freguesia discute impacto de incêndios e obras de saneamento

Na última Assembleia de Freguesia, realizada no dia 27 de setembro de 2024, os membros da comunidade de Valongo do Vouga, reuniram-se para debater questões de extrema relevância para a região. A sessão, retomada às 19h, contou com a participação ativa de vários moradores e autoridades locais, que trouxeram à mesa problemas relacionados com o impacto dos incêndios recentes e a conclusão de obras de saneamento e infraestruturas.

Pedro Santos, um dos presentes, destacou a gravidade dos incêndios que afetaram a área. Ele descreveu como “O povo saiu á rua e de uma forma desigual lutaram, lutaram até á exaustão ora na Ferradeira, depois no Carreiro, também no Sto António, acudindo em Vale Silvares e sem conseguir ajudar no Sobreiro”, acrescentando que “O dia nunca amanheceu verdadeiramente o fumo esse era imenso e o fogo continuou sem tréguas a subir para a Veiga depois de calcorrear o Pinheiro Manso e o Pedruzelo. E tudo o fogo levou…”, terminando solicitando se “aprovasse um voto de louvor com aclamação a todos os Bombeiros e elementos da Unidade Local da Protecção Civil pelos heróicos serviços prestados ás populações da freguesia”, como veio a acontecer.

A questão das obras de saneamento também foi levantada durante a assembleia. Sérgio Almeida mencionou a necessidade de “passar a bola grande”, uma metáfora para agilizar a conclusão das obras de saneamento que afetam a comunidade. A principal preocupação gira em torno das estradas municipais, que precisam de reparos urgentes para garantir o tráfego seguro e o bom escoamento das águas.

Outro ponto discutido foi o investimento de 21 000 euros num mreservatório de água com capacidade para 130 mil litros, mencionado por António Lisboa. Ele destacou a importância do apoio financeiro para manter as atividades culturais e desportivas da freguesia, principalmente durante um período de recuperação após os incêndios.

Ao longo da reunião, foram discutidas as necessidades de uma resposta mais rápida e eficiente às emergências e desastres naturais, bem como a urgência de finalizar as obras de infraestrutura para melhorar a qualidade de vida na freguesia. O encontro terminou com o compromisso das autoridades locais em pressionar as entidades competentes para a implementação das melhorias necessárias.

A próxima Assembleia de Freguesia está prevista para outubro, e os moradores esperam que até lá algumas respostas.

No decurso da Assembleia, Filipe Falcão, presidente da Junta de Freguesia, prestou esclarecimentos detalhados sobre todos os assuntos abordados, com especial ênfase na questão dos incêndios. Falcão explicou os momentos críticos de combate ao fogo, destacando os meios utilizados e a prontidão das equipas no terreno. Ele mencionou que, apesar das dificuldades enfrentadas devido à intensidade das chamas e ao vento, os recursos disponíveis foram mobilizados de forma eficaz, garantindo a segurança da população e minimizando os danos na região. Agradeceu a todos os presentes pela forma como decorreu a assembleia, apelando à participação de todos numa freguesia que também é de todos.

Fotos: Ana Raquel Pinto

- pub -

Valongo do Vouga: Assembleia de Freguesia discute impacto de incêndios e obras de saneamento

Na última Assembleia de Freguesia, realizada no dia 27 de setembro de 2024, os membros da comunidade de Valongo do Vouga, reuniram-se para debater questões de extrema relevância para a região. A sessão, retomada às 19h, contou com a participação ativa de vários moradores e autoridades locais, que trouxeram à mesa problemas relacionados com o impacto dos incêndios recentes e a conclusão de obras de saneamento e infraestruturas.

Pedro Santos, um dos presentes, destacou a gravidade dos incêndios que afetaram a área. Ele descreveu como “O povo saiu á rua e de uma forma desigual lutaram, lutaram até á exaustão ora na Ferradeira, depois no Carreiro, também no Sto António, acudindo em Vale Silvares e sem conseguir ajudar no Sobreiro”, acrescentando que “O dia nunca amanheceu verdadeiramente o fumo esse era imenso e o fogo continuou sem tréguas a subir para a Veiga depois de calcorrear o Pinheiro Manso e o Pedruzelo. E tudo o fogo levou…”, terminando solicitando se “aprovasse um voto de louvor com aclamação a todos os Bombeiros e elementos da Unidade Local da Protecção Civil pelos heróicos serviços prestados ás populações da freguesia”, como veio a acontecer.

A questão das obras de saneamento também foi levantada durante a assembleia. Sérgio Almeida mencionou a necessidade de “passar a bola grande”, uma metáfora para agilizar a conclusão das obras de saneamento que afetam a comunidade. A principal preocupação gira em torno das estradas municipais, que precisam de reparos urgentes para garantir o tráfego seguro e o bom escoamento das águas.

Outro ponto discutido foi o investimento de 21 000 euros num mreservatório de água com capacidade para 130 mil litros, mencionado por António Lisboa. Ele destacou a importância do apoio financeiro para manter as atividades culturais e desportivas da freguesia, principalmente durante um período de recuperação após os incêndios.

Ao longo da reunião, foram discutidas as necessidades de uma resposta mais rápida e eficiente às emergências e desastres naturais, bem como a urgência de finalizar as obras de infraestrutura para melhorar a qualidade de vida na freguesia. O encontro terminou com o compromisso das autoridades locais em pressionar as entidades competentes para a implementação das melhorias necessárias.

A próxima Assembleia de Freguesia está prevista para outubro, e os moradores esperam que até lá algumas respostas.

No decurso da Assembleia, Filipe Falcão, presidente da Junta de Freguesia, prestou esclarecimentos detalhados sobre todos os assuntos abordados, com especial ênfase na questão dos incêndios. Falcão explicou os momentos críticos de combate ao fogo, destacando os meios utilizados e a prontidão das equipas no terreno. Ele mencionou que, apesar das dificuldades enfrentadas devido à intensidade das chamas e ao vento, os recursos disponíveis foram mobilizados de forma eficaz, garantindo a segurança da população e minimizando os danos na região. Agradeceu a todos os presentes pela forma como decorreu a assembleia, apelando à participação de todos numa freguesia que também é de todos.

Fotos: Ana Raquel Pinto

MAIS PARA SI