No Hospital D. Pedro em Aveiro, o serviço de urgências está a enfrentar uma situação preocupante, uma vez que não responde a chamadas provenientes do exterior. Isso tem levado a que familiares de doentes, em busca de informações sobre o estado de saúde dos seus entes queridos, se vejam obrigados a dirigir-se pessoalmente ao hospital e aguardar numa fila ao ar livre, onde apenas um único funcionário presta atendimento, fornecendo as informações necessárias.
A desafiante situação obriga as pessoas a enfrentarem condições adversas, assemelhando-se a um cenário do “terceiro mundo”. Este método de obtenção de informações, expõe os familiares a condições climatéricas desfavoráveis, seja ao frio, vento ou chuva, tornando o processo desumano e desconfortável.

O tratamento dado aos familiares que buscam informações é alvo de críticas, destacando-se a falta de alternativas e a necessidade de esperar em condições pouco dignas. O Notícias de Águeda e a TVC tentaram obter esclarecimentos, realizando 29 chamadas para o hospital, mas nenhuma delas foi atendida. Mesmo em situações em que estiveram em fila de espera por mais de 20 minutos, não conseguiram obter resposta.

A visita ao local permitiu constatar a existência de uma longa fila de pessoas no exterior do hospital, todas à espera de informações sobre o estado de saúde dos seus familiares. Esta situação levanta preocupações quanto à eficácia e à humanização dos serviços de saúde, sendo fundamental uma revisão urgente dos procedimentos de comunicação e atendimento no Hospital D. Pedro em Aveiro.
Pela manhã pedimos para falar com a administração, depois de várias tentativas alguém, no caso o Sr João Ventura, nos atendeu e informou que se encontravam em “Tolerância de ponto”, não se encontrava ninguém para prestar esclarecimentos. Já a Dra. Ana Paula Santos acabou por desligar a chamada quando lhe questionado acerca das condições em que as pessoas eram sujeitas para obter informações presenciais.