No passado dia 01/08/2024, foi publicada uma notícia no jornal online “Notícias de Águeda” intitulada “Carro com Pneu Rebentado na A13: Família Abandonada pelo ACP em noite de Horror!”, na qual é imputada ao ACP, de forma falsa e injusta, uma conduta irresponsável e negligente num sinistro automóvel em que o diretor do jornal foi interveniente na qualidade de sócio desta instituição, colocando publicamente em causa a sua imagem e bom nome, o que se afigura particularmente grave, já que se trata de uma pessoa coletiva de utilidade pública e com responsabilidade social.
Desde logo, o título da notícia em apreço – “Carro com Pneu Rebentado na A13: Família Abandonada pelo ACP em noite de Horror!” – é completamente falso, porquanto em nenhum momento o sócio ou a sua família foram abandonados pelo ACP. Pelo contrário!
Com efeito, o serviço de assistência em viagem do ACP foi contactado por parte do sócio às 23h26 do dia 31/07/2024, reportando uma situação de rebentamento de um pneu da sua viatura na zona do Montijo;
O sócio, que viajava com mais seis familiares e um cão, em direção ao Algarve, pretendia uma solução que lhe permitisse seguir viagem na mesma noite, o que implicava a reparação ou substituição do pneu danificado;
Face à dificuldade de, àquela hora da noite, diligenciar pela obtenção de um pneu adequado ao automóvel em questão, o ACP sugeriu ao sócio a reserva de um hotel, para que ele e a sua família pudessem pernoitar, o que terá numa primeira instância sido aceite;
Ainda assim, o ACP manteve o seu compromisso de procurar o pneu para a viatura do sócio, tendo conseguido perto da 01h00 do dia 01/08/2024 que fosse disponibilizado um pneu com essas características;
Informado o sócio, pelo técnico do ACP no local, da possibilidade de o pneu ser substituído ainda nessa noite em Grândola, o mesmo, apesar de já ter reserva em hotel para pernoitar com a sua família, informou que já não queria ficar no hotel, pretendendo seguir com toda a sua família de táxi para Grândola;
O ACP autorizou o serviço de transporte em táxi que, não obstante ter sido requisitado por volta das 00:55h, apenas chegou ao local pelas 02:20h, o que se terá ficado a dever ao facto de não existir no imediato uma viatura que garantisse o transporte dos sete elementos da família e do cão e, por essa razão, o único táxi disponível com essas características veio de Lisboa;
No período que mediou entre a comunicação do sinistro (23.26h) e a chegada do táxi ao Montijo (02:20h), o sócio e a sua família foram sempre acompanhados de forma profissional pelo técnico do ACP que se manteve no local até à chegada do táxi, e pelos técnicos de assistência do ACP através do telefone, sendo certo que todos eles envidaram esforços no sentido de encontrar uma solução que fosse ao encontro do pretendido pelo sócio e seus familiares,
De facto, graças aos esforços do ACP e contra todas as adversidades supra descritas, o sócio do ACP e a sua família foram assistidos de forma exemplar, sendo-lhes facultado os serviços de assistência, reboque da viatura, troca de pneu e táxi, logrando conseguir seguir viajem nessa mesma noite, como aliás era seu desejo.
Em suma, e ao contrário do que consta na notícia datada de 01 de Agosto, nunca em momento algum o ACP deixou o sócio e a sua família entregues à sua sorte, sendo falsas e ofensivas à imagem e bom nome do Automóvel Club de Portugal as alusões a “filme de terror”, “pesadelo”, abandono da “família numa longa espera sob temperaturas gélidas”, “pessoas, incluindo crianças, permaneceram ao frio, sem qualquer conforto e consideração”, “falha no serviço de emergência rodoviária do ACP”, “dúvidas sobre a eficiência e humanidade dos serviços de emergência do ACP em Portugal” e “família finalmente resgatada horas depois, prometeu levar o caso às autoridades competentes, exigindo explicações e responsabilidades”, entre outras expressões infelizes utilizadas, face àquilo que verdadeiramente aconteceu.
Por outro lado, além do teor da notícia, é inaceitável a forma como a mesma foi publicada, uma vez que o jornal “Notícias de Águeda” não ouviu o Automóvel Club de Portugal (ACP) antes de proceder à sua publicação, o que contraria as regras deontológicas da profissão de jornalista e demais legislação aplicável.
A este propósito, cumpre esclarecer que, não é verdade que o jornal “Notícias de Águeda” tenha procurado obter do ACP uma “reação” pelas 02.27h do dia 01 de agosto, e que o ACP respondeu que não fazia quaisquer comentários, conforme nota que o jornal colocou na página onde publicou o texto de resposta do ACP.
A verdade é que, pelas 02.27h, quando aguardava a chegada do táxi para transportá-lo e à sua família pra Grândola, o diretor do jornal contatou telefonicamente o serviço de assistência em viagem do ACP, unicamente para tirar satisfações em relação ao serviço.
No entanto, nessa chamada, jamais foi solicitado ao ACP uma pronúncia sobre o tema.
Aliás, a ter lugar um eventual contacto para obtenção de uma reação oficial do ACP a quaisquer factos de relevância púbica, jamais poderia ser feito àquela hora (02.27h), e o interlocutor do atendimento não era certamente a pessoa com competência para comentar ou esboçar uma reação aos acontecimentos.
O jornal “Notícias de Águeda” já apresentou um pedido de desculpas ao ACP pela publicação da notícia no dia 01 de agosto de 2024, bem como pelo comentário que redigiu em sede de publicação do direito de resposta do ACP.