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MP acusa homem suspeito de matar mulher em Vagos e enterrar o corpo

O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra um homem suspeito de ter assassinado a sua companheira em Vagos, no distrito de Aveiro, e de posteriormente ter enterrado o corpo numa zona florestal. O arguido chegou a comunicar às autoridades o desaparecimento da vítima, numa tentativa de ocultar o crime. A informação foi divulgada esta quinta-feira pela Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado publicado na página oficial da PGRP, é referido que o homem é acusado da prática dos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver. O despacho de acusação, datado de 27 de janeiro, descreve que o crime ocorreu entre as 11h39 e as 12h00 do dia 14 de agosto de 2024, na residência do casal, num contexto de separação iminente.

Crime ocorreu quando a vítima preparava a sua saída

Segundo a investigação, a vítima, uma imigrante venezuelana de 36 anos, estava a arrumar os seus pertences numa mala de viagem para abandonar a residência quando foi atacada pelo arguido. O homem utilizou uma faca de cozinha para desferir “diversos golpes nas costas” da vítima, dois dos quais atingiram a parte posterior do tronco, à direita.

Após o crime, o agressor embrulhou o cadáver num cobertor que se encontrava no quarto e tentou limpar as manchas de sangue da alcatifa com um pano. Desligou o telemóvel da vítima e colocou o corpo na bagageira do seu automóvel, juntamente com a faca utilizada no crime, o pano ensanguentado, o telemóvel e a carteira da vítima, além da mala onde esta havia guardado as suas roupas.

Corpo foi enterrado numa zona florestal

Depois de ocultar o corpo no veículo, o suspeito dirigiu-se a uma zona florestal, onde cavou um buraco e enterrou a vítima. De seguida, descartou-se dos pertences da mulher, do cobertor e da faca. Mais tarde, informou as autoridades do suposto desaparecimento da companheira, numa tentativa de desviar suspeitas sobre si.

A investigação teve um desfecho relevante uma semana após o crime, quando o homem foi detido pela Polícia Judiciária (PJ). Durante os interrogatórios, acabou por revelar o local onde havia enterrado o corpo da vítima.

Detenção e prisão preventiva

O desaparecimento da mulher gerou grande preocupação entre colegas de trabalho, que rapidamente usaram as redes sociais para apelar a informações sobre o seu paradeiro. A PJ, ao analisar os contornos do caso, identificou indícios de que a situação não correspondia a um desaparecimento voluntário, reforçando as suspeitas de crime.

Com a acusação formalizada, o arguido aguarda agora o desenrolar do processo em prisão preventiva, medida de coação aplicada devido à gravidade dos factos imputados.

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