Terça-feira, Novembro 26, 2024

DGS levanta recomendação de não consumir broa de milho em áreas de risco

No total, foram registados 209 casos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho.

Deixou de estar em vigor a recomendação de não consumo de broa de milho nas áreas antes consideradas de risco, nos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro, anunciaram esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

“O fim desta recomendação deve-se à inexistência de novos casos suspeitos associados a esta
toxinfeção, em resultado da intervenção das autoridades competentes, e da ausência de circulação, à
data, de produtos potencialmente contaminados no mercado”, referem as entidades de saúde em comunicado.

No total, foram registados 209 casos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho, dois dos quais após o primeiro comunicado emitido, no passado dia 10 de agosto.

A nota acrescenta que “a evolução positiva deveu-se à estratégia adotada pelas autoridades competentes e à adesão às medidas estabelecidas pelos operadores económicos e pelos consumidores”.

“A investigação laboratorial foi direcionada tendo em conta a sintomatologia clínica apresentada pelos casos de toxinfeção alimentar (sobretudo do foro neurológico), o curto período de incubação, a duração dos sintomas, a bibliografia consultada e o contributo de peritos”, revela ainda o documento, revelando que se verificou a “presença de atropina e escopolamina em níveis muito elevados” tanto nas amostras de farinhas, como na broa e nos produtos biológicos.

Os dados recolhidos “demonstram haver fortes indícios de contaminação das farinhas com sementes de plantas do género Datura, infestante que pode estar presente nos campos de milho”.

Por esta evidência, a DGAV irá então elaborar uma “recomendação técnica” que deverá ser divulgada diante dos produtores de milho para que haja um melhor controlo do infestante, seja nos campos, seja após a colheita.

Após uma avaliação de risco, os organismos declaram que não se justifica “a manutenção da recomendação de não consumo de broa” nas áreas mencionadas. No entanto, se surgirem novos casos poderá ser emitida uma “nova informação” sobre a matéria.

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DGS levanta recomendação de não consumir broa de milho em áreas de risco

No total, foram registados 209 casos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho.

Deixou de estar em vigor a recomendação de não consumo de broa de milho nas áreas antes consideradas de risco, nos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra e Aveiro, anunciaram esta sexta-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS), a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV).

“O fim desta recomendação deve-se à inexistência de novos casos suspeitos associados a esta
toxinfeção, em resultado da intervenção das autoridades competentes, e da ausência de circulação, à
data, de produtos potencialmente contaminados no mercado”, referem as entidades de saúde em comunicado.

No total, foram registados 209 casos de toxinfeção alimentar associados ao consumo de broa de milho, dois dos quais após o primeiro comunicado emitido, no passado dia 10 de agosto.

A nota acrescenta que “a evolução positiva deveu-se à estratégia adotada pelas autoridades competentes e à adesão às medidas estabelecidas pelos operadores económicos e pelos consumidores”.

“A investigação laboratorial foi direcionada tendo em conta a sintomatologia clínica apresentada pelos casos de toxinfeção alimentar (sobretudo do foro neurológico), o curto período de incubação, a duração dos sintomas, a bibliografia consultada e o contributo de peritos”, revela ainda o documento, revelando que se verificou a “presença de atropina e escopolamina em níveis muito elevados” tanto nas amostras de farinhas, como na broa e nos produtos biológicos.

Os dados recolhidos “demonstram haver fortes indícios de contaminação das farinhas com sementes de plantas do género Datura, infestante que pode estar presente nos campos de milho”.

Por esta evidência, a DGAV irá então elaborar uma “recomendação técnica” que deverá ser divulgada diante dos produtores de milho para que haja um melhor controlo do infestante, seja nos campos, seja após a colheita.

Após uma avaliação de risco, os organismos declaram que não se justifica “a manutenção da recomendação de não consumo de broa” nas áreas mencionadas. No entanto, se surgirem novos casos poderá ser emitida uma “nova informação” sobre a matéria.

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