Sábado, Dezembro 21, 2024

Trabalhadores das empresas de distribuição em greve no dia 27 de março

Estrutura sindical vai fazer duas concentrações.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) convocou para 27 de março uma greve de 24 horas pela valorização do setor, acusando a APED de apresentar uma proposta salarial “inaceitável”.

O CESP esteve esta quinta-feira reunido com a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) para discutir a renegociação do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) para os trabalhadores do setor, que, segundo o sindicato, não é revisto deste 2016.

A estrutura sindical disse que da reunião não saiu uma resposta às reivindicações dos trabalhadores, tendo assim decidido avançar com novas formas de luta.

“Decidimos agendar já uma greve, de 24 horas, para o dia 27 de março. Neste dia vamos fazer duas concentrações, junto à Sonae e ao Pingo Doce”, adiantou a dirigente do CESP Célia Lopes, em declarações à Lusa.

A sindicalista disse que a escolha dos locais para as concentrações foi “simbólica”, tendo em conta que o Pingo Doce e a Sonae revezam-se na presidência da associação patronal desde a sua fundação.

Célia Lopes lamentou que a APED continue a defender as mesmas medidas desde 2016, como a introdução de um banco de horas e “o agravamento da precariedade” com a contratação a termo por 12 meses.

Por outro lado, o sindicato classificou a proposta salarial como “inaceitável”, uma vez que esta prevê que um trabalhador de topo, com oito ou mais anos de serviço, receba apenas mais 20 euros do que um trabalhador que acabou de ser contratado.

O CESP disse que do lado da APED a principal alteração, face ao que tinha sido previamente proposto, prende-se com a atualização do salário mínimo nacional.

“Estamos a falar de um setor que gera milhões anualmente. Obviamente que temos razão ao afirmar que estes lucros se estão a fazer através da desvalorização salarial”, apontou Célia Lopes.

O CESP e a APED voltam à mesa de negociações no próximo mês.

Os trabalhadores reivindicam o aumento geral dos salários, a valorização das carreiras profissionais e a revisão do contrato coletivo de trabalho (CCT).

A par da greve e das concentrações, o sindicato vai prosseguir com uma campanha de contacto direto com os trabalhadores e com o público em geral, de modo a alertar para a realidade vivida pelos trabalhadores das empresas de distribuição e para a consequente necessidade de revisão do CCT.

Contactada pela Lusa, a APED disse não ter qualquer comentário a fazer sobre o agendamento da greve.

“A proposta da APED foi apresentada esta quinta-feira, 07 de março, ao CESP, tendo sido agendada nova reunião para conhecer a contraproposta do sindicato”, sublinhou.

Trabalhadores das empresas de distribuição em greve no dia 27 de março

Estrutura sindical vai fazer duas concentrações.

O Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) convocou para 27 de março uma greve de 24 horas pela valorização do setor, acusando a APED de apresentar uma proposta salarial “inaceitável”.

O CESP esteve esta quinta-feira reunido com a Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED) para discutir a renegociação do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) para os trabalhadores do setor, que, segundo o sindicato, não é revisto deste 2016.

A estrutura sindical disse que da reunião não saiu uma resposta às reivindicações dos trabalhadores, tendo assim decidido avançar com novas formas de luta.

“Decidimos agendar já uma greve, de 24 horas, para o dia 27 de março. Neste dia vamos fazer duas concentrações, junto à Sonae e ao Pingo Doce”, adiantou a dirigente do CESP Célia Lopes, em declarações à Lusa.

A sindicalista disse que a escolha dos locais para as concentrações foi “simbólica”, tendo em conta que o Pingo Doce e a Sonae revezam-se na presidência da associação patronal desde a sua fundação.

Célia Lopes lamentou que a APED continue a defender as mesmas medidas desde 2016, como a introdução de um banco de horas e “o agravamento da precariedade” com a contratação a termo por 12 meses.

Por outro lado, o sindicato classificou a proposta salarial como “inaceitável”, uma vez que esta prevê que um trabalhador de topo, com oito ou mais anos de serviço, receba apenas mais 20 euros do que um trabalhador que acabou de ser contratado.

O CESP disse que do lado da APED a principal alteração, face ao que tinha sido previamente proposto, prende-se com a atualização do salário mínimo nacional.

“Estamos a falar de um setor que gera milhões anualmente. Obviamente que temos razão ao afirmar que estes lucros se estão a fazer através da desvalorização salarial”, apontou Célia Lopes.

O CESP e a APED voltam à mesa de negociações no próximo mês.

Os trabalhadores reivindicam o aumento geral dos salários, a valorização das carreiras profissionais e a revisão do contrato coletivo de trabalho (CCT).

A par da greve e das concentrações, o sindicato vai prosseguir com uma campanha de contacto direto com os trabalhadores e com o público em geral, de modo a alertar para a realidade vivida pelos trabalhadores das empresas de distribuição e para a consequente necessidade de revisão do CCT.

Contactada pela Lusa, a APED disse não ter qualquer comentário a fazer sobre o agendamento da greve.

“A proposta da APED foi apresentada esta quinta-feira, 07 de março, ao CESP, tendo sido agendada nova reunião para conhecer a contraproposta do sindicato”, sublinhou.

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