Na noite de 12 para 13 de março, um aluimento de terras causou o corte total do Itinerário Complementar 2 (IC2) em Macinhata do Vouga, no concelho de Águeda. O corte desta via irá obrigar os automobilistas a fazerem um desvio de cerca 50 quilômetros nos próximos meses, enquanto decorrem as obras.
A Infraestruturas de Portugal (IP) diz que será contratada uma “empreitada em regime de concepção/construção com caráter de urgência”. A IP pretende com este passo acelerar o inicio da obra. A empresa diz que o corte de tráfego que liga Águeda e Albergaria-a-Velha irá ser prolongado, sem adiantar qualquer data para inicio e conclusão da obra.
Segundo a Infraestruturas de Portugal a alternativa passa pelo desvio para Aveiro através das estradas nacionais EN333, EN235, EN109 e EN16. Este percurso dura quase uma hora e implica um desvio de aproximadamente 50 quilómetros. Esta é no entender da IP, em declarações à Lusa, a melhor “alternativa possível, sem contar com a utilização de autoestradas e evitando as estradas municipais que não têm capacidade para suportar o tráfego pesado”.
A empresa refere que os trabalhos deverão incluir a “escavação do material escorregado e descomprimido, a reconstrução do aterro com pé de enrocamento, a reformulação integral do sistema de drenagem e a execução de drenos transversais profundos”.
O IC2 está assim cortado em ambos os sentidos no concelho de Águeda, em Macinhata do Vouga. Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, que acompanhou a situação de perto e desde inicio, mostrou-se apreensivo por este se tratar de um dos “principais eixos rodoviários” e por ter um fluxo rodoviário intenso.