A ausência de Águeda no calendário provisório do Campeonato do Mundo de Motocross (MXGP) de 2025 gerou inquietação entre os fãs e a comunidade desportiva local. Durante muitos anos, o circuito de Águeda foi um ponto alto do MXGP, atraindo milhares de entusiastas ao famoso traçado português. No entanto, o calendário provisório para 2025, divulgado recentemente, não inclui a etapa portuguesa entre as 20 rondas anunciadas, nem mesmo na lista de possíveis eventos alternativos.
Esta decisão marca uma potencial pausa na presença de Portugal no circuito mundial de motocross, algo que não acontecia há bastante tempo. Águeda tornou-se um destino tradicional para o motocross, não só pela qualidade do circuito, mas também pela hospitalidade e entusiasmo dos fãs locais. Este evento atrai um grande número de turistas e oferece um impacto positivo na economia local, reforçando o turismo e gerando receitas para o comércio da região.
Imagem:https://www.mxgp.com/
Até ao momento, não houve esclarecimentos por parte da organização do MXGP sobre os motivos que levaram à exclusão do circuito português no calendário provisório. Essa falta de comunicação deixou os organizadores e adeptos na expectativa de que ainda haja alguma possibilidade de reversão. Sem uma posição oficial, é difícil determinar se essa ausência se deve a questões logísticas, financeiras, ou até mesmo a ajustes estratégicos do campeonato.
A Federação Internacional de Motociclismo (FIM) ainda poderá ajustar o calendário, mas, historicamente, as alterações após o anúncio inicial são raras. A exclusão de Águeda sugere um foco do MXGP em novos mercados ou em circuitos que possam oferecer condições diferenciadas de infraestrutura ou de apoio financeiro. No entanto, ainda há esperança de que, através de negociações ou devido a alguma desistência de outra localidade, Portugal possa ser incluído no calendário definitivo.
Caso a ausência de Águeda se confirme, será uma perda significativa para o motocross em Portugal. O evento é não apenas uma competição, mas também uma celebração da cultura motocross no país, trazendo os melhores pilotos do mundo e gerando grande exposição para o desporto nacional. O impacto na economia local será sentido, dado o fluxo de visitantes e fãs que movimentam hotéis, restaurantes e o comércio da região.
Os próximos passos dependerão das ações da Federação Portuguesa de Motociclismo. A pressão dos fãs e do público em geral poderá desempenhar um papel importante para que Águeda, ou outro circuito português, seja reconsiderado para o futuro. Enquanto isso, o desfecho sobre a presença de Portugal no MXGP de 2025 permanece incerto, deixando uma sombra sobre o calendário desportivo do próximo ano.
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