Quinta-feira, Setembro 19, 2024

Incêndio no Estádio 1º de Maio em Macinhata do Vouga: Um Combate Heróico sem Energia Elétrica ou Água

Na madrugada de terça-feira, o Estádio 1º de Maio, da Associação Atlética Macinhatense, em Macinhata do Vouga, foi palco de um episódio devastador que mobilizou não apenas os meios de emergência, mas também a própria comunidade local. Um incêndio de grandes proporções consumiu uma parte significativa bancada secundária, em particular os bancos, provocando danos avultados. Segundo o presidente da direção, Filipe Galhano, “a antiga bancada ardeu toda, e não se sabe como está o sistema de iluminação”, referindo ainda que “algumas partes do relvado sintético também foram atingidas pelas chamas”.

O que torna este caso ainda mais notável é a forma como o incêndio foi combatido. De acordo com relatos, a situação tornou-se crítica, com o incêndio a ser enfrentado sem energia elétrica e sem acesso a água, elementos fundamentais para combater um incêndio de tal magnitude. A primeira linha de defesa foi composta pelos próprios elementos da direção do clube, jogadores e populares, que, com poucos recursos, travaram uma luta desesperada para conter as chamas. Sem meios adequados, usaram garrafões de água, extintores e outros materiais improvisados para tentar minimizar os estragos.

Filipe Galhano destacou a coragem e resiliência de todos os envolvidos: “Foi um esforço incrível. Não havia eletricidade, não havia água, e mesmo assim conseguimos, com a ajuda de todos, controlar o fogo até à chegada das autoridades. Os nossos jogadores e as pessoas da vila mostraram uma dedicação imensa, enfrentando as chamas de mãos nuas e com o que havia disponível”.

O alerta foi dado por volta das 4h da manhã, e o incêndio foi combatido até às 5h15, altura em que as forças da Força Especial de Proteção Civil chegaram ao local e deram por extintas as últimas chamas. O combate, que durou mais de uma hora, foi exaustivo, e as imagens e vídeos recolhidos no local mostram o verdadeiro inferno que a comunidade enfrentou.

A devastação foi evidente. A antiga bancada, um símbolo do clube, foi completamente destruída. O sistema de iluminação, vital para os jogos noturnos, está danificado, e será necessário aguardar uma avaliação técnica para entender a extensão dos prejuízos. Além disso, partes do relvado sintético, que é utilizado para treinos e jogos, foram afetadas pelas chamas, comprometendo a utilização do estádio num futuro próximo.

O incêndio que atingiu o concelho de Águeda, nomeadamente Macinhata do Vouga, continua a ser uma preocupação, com várias frentes ativas a ameaçar habitações e infraestruturas. As autoridades mantêm-se em alerta máximo, reforçando os meios de combate aos incêndios que têm assolado a região nas últimas semanas.

A comunidade desportiva e local aguarda agora por uma avaliação mais detalhada dos estragos e pelas medidas necessárias para a recuperação do estádio, símbolo da Associação Académica Macinhatense e um espaço vital para o desporto da região.

Atendendo que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou ontem que irá apoiar a recuperação do campo de jogos da Juventude Académica Pessegueirense, através do fundo de catástrofes, após ter tido conhecimento dos danos causados pelo incêndio de Sever do Vouga, é de esperar que tome uma posição semelhante em relação ao Estádio 1º de Maio, em Macinhata do Vouga. Este apoio será essencial para que o clube possa recuperar e continuar a servir a sua comunidade desportiva.

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Incêndio no Estádio 1º de Maio em Macinhata do Vouga: Um Combate Heróico sem Energia Elétrica ou Água

Na madrugada de terça-feira, o Estádio 1º de Maio, da Associação Atlética Macinhatense, em Macinhata do Vouga, foi palco de um episódio devastador que mobilizou não apenas os meios de emergência, mas também a própria comunidade local. Um incêndio de grandes proporções consumiu uma parte significativa bancada secundária, em particular os bancos, provocando danos avultados. Segundo o presidente da direção, Filipe Galhano, “a antiga bancada ardeu toda, e não se sabe como está o sistema de iluminação”, referindo ainda que “algumas partes do relvado sintético também foram atingidas pelas chamas”.

O que torna este caso ainda mais notável é a forma como o incêndio foi combatido. De acordo com relatos, a situação tornou-se crítica, com o incêndio a ser enfrentado sem energia elétrica e sem acesso a água, elementos fundamentais para combater um incêndio de tal magnitude. A primeira linha de defesa foi composta pelos próprios elementos da direção do clube, jogadores e populares, que, com poucos recursos, travaram uma luta desesperada para conter as chamas. Sem meios adequados, usaram garrafões de água, extintores e outros materiais improvisados para tentar minimizar os estragos.

Filipe Galhano destacou a coragem e resiliência de todos os envolvidos: “Foi um esforço incrível. Não havia eletricidade, não havia água, e mesmo assim conseguimos, com a ajuda de todos, controlar o fogo até à chegada das autoridades. Os nossos jogadores e as pessoas da vila mostraram uma dedicação imensa, enfrentando as chamas de mãos nuas e com o que havia disponível”.

O alerta foi dado por volta das 4h da manhã, e o incêndio foi combatido até às 5h15, altura em que as forças da Força Especial de Proteção Civil chegaram ao local e deram por extintas as últimas chamas. O combate, que durou mais de uma hora, foi exaustivo, e as imagens e vídeos recolhidos no local mostram o verdadeiro inferno que a comunidade enfrentou.

A devastação foi evidente. A antiga bancada, um símbolo do clube, foi completamente destruída. O sistema de iluminação, vital para os jogos noturnos, está danificado, e será necessário aguardar uma avaliação técnica para entender a extensão dos prejuízos. Além disso, partes do relvado sintético, que é utilizado para treinos e jogos, foram afetadas pelas chamas, comprometendo a utilização do estádio num futuro próximo.

O incêndio que atingiu o concelho de Águeda, nomeadamente Macinhata do Vouga, continua a ser uma preocupação, com várias frentes ativas a ameaçar habitações e infraestruturas. As autoridades mantêm-se em alerta máximo, reforçando os meios de combate aos incêndios que têm assolado a região nas últimas semanas.

A comunidade desportiva e local aguarda agora por uma avaliação mais detalhada dos estragos e pelas medidas necessárias para a recuperação do estádio, símbolo da Associação Académica Macinhatense e um espaço vital para o desporto da região.

Atendendo que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou ontem que irá apoiar a recuperação do campo de jogos da Juventude Académica Pessegueirense, através do fundo de catástrofes, após ter tido conhecimento dos danos causados pelo incêndio de Sever do Vouga, é de esperar que tome uma posição semelhante em relação ao Estádio 1º de Maio, em Macinhata do Vouga. Este apoio será essencial para que o clube possa recuperar e continuar a servir a sua comunidade desportiva.

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