O mês de julho trouxe eventos memoráveis e desafios significativos para Águeda, que continua a afirmar-se como um dos principais polos culturais e sociais da região. O AgitÁgueda 2024 encerrou de forma grandiosa, destacando-se como um dos eventos mais impactantes do ano, enquanto questões relacionadas com saúde pública, mudanças climáticas e investimentos marcaram as manchetes locais.
O AgitÁgueda 2024 consolidou-se como um marco no calendário cultural de Portugal. Milhares de visitantes desfrutaram de uma programação diversificada, que incluiu concertos, exposições, e eventos como o Carnaval Fora d’Horas & Color Day. Apesar do sucesso, o festival não esteve imune a polémicas, como a denúncia de Slow J sobre um incidente no evento, que levou a respostas firmes por parte dos autarcas. Já no final do mês, foram anunciadas as datas para o AgitÁgueda 2025, prometendo uma nova edição igualmente memorável.
O mês também foi marcado por tragédias e despedidas. Águeda lamentou a perda de Joana Marques Vidal, cuja integridade e contributo à justiça portuguesa foram amplamente reconhecidos. Estes eventos trouxeram momentos de reflexão e homenagem, evidenciando a importância de figuras que marcaram a história recente do país.
Na esfera desportiva, Águeda recebeu um destaque especial com a realização de partidas de pré-temporada do Benfica, que enfrentou o Celta de Vigo e o Farense no Estádio Municipal, atraindo milhares de adeptos e reforçando a posição da cidade como destino desportivo. Além disso, o concelho foi palco de uma etapa da Volta a Portugal Feminina, enquanto os preparativos para a 85ª edição da Volta a Portugal masculina incluíram Águeda como ponto de partida, reforçando o seu papel no ciclismo nacional.
No entanto, o mês foi marcado por desafios no setor da saúde. Os sucessivos encerramentos do serviço de urgências no Hospital de Águeda geraram caos e desespero entre os munícipes, levando o presidente da Câmara, Jorge Almeida, a exigir medidas urgentes. A situação tornou-se ainda mais grave com relatos de longas esperas para serviços básicos, como a recolha de sangue. Este problema reflete uma crise mais ampla no sistema de saúde, que também afetou outros hospitais da região.
No campo ambiental, a visita da Ministra do Ambiente e Energia à Pateira de Fermentelos trouxe um anúncio de grande relevância: um investimento de 11,1 milhões de euros para reabilitação fluvial, numa tentativa de preservar e revitalizar este importante recurso natural. Adicionalmente, Águeda recebeu apoios para a erradicação de espécies invasoras, enquanto o perigo de incêndio rural esteve no centro das atenções, com várias medidas preventivas implementadas para proteger o concelho.
O mês terminou com a notícia do cancelamento da Festa do Leitão, uma decisão que gerou reações mistas na comunidade, mas que foi acompanhada por promessas de reorganização e fortalecimento do evento para as próximas edições. Paralelamente, a cidade viveu momentos de tristeza com a morte de António Estima, sócio número 1 da A.D. Valonguense, e de Joana Marques Vidal, ex-Procuradora-Geral da República, cuja memória foi honrada com um luto municipal.
Com um misto de celebrações culturais, desafios sociais e avanços ambientais, julho destacou-se como um mês de transformação para Águeda, reafirmando o seu papel de liderança no desenvolvimento regional.
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