Sexta-feira, Janeiro 3, 2025

Movimento de Utentes de Serviços Públicos Manifesta Preocupação com o Estado do SNS à Porta do Hospital de Aveiro

Hoje, um grupo de membros do Movimento de Utentes de Serviços Públicos reuniu-se à porta do Hospital de Aveiro para expressar a sua crescente apreensão em relação à atual situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Esta ação tem como objetivo destacar a nossa preocupação, uma vez que temos testemunhado uma deterioração da saúde devido ao encerramento de hospitais de retaguarda e centros de saúde”, declarou António Nabais, membro ativo do movimento, em uma declaração aos meios de comunicação.

Segundo o porta-voz, tem sido notável a ausência de investimentos nas infraestruturas e na força de trabalho para atender a uma área com uma população de aproximadamente 450 mil utentes.

Nabais citou o exemplo do Hospital de Aveiro, que, segundo ele, “deveria ter sido ampliado há muito tempo” e atualmente realiza consultas em contentores há cinco ou seis anos, o que não oferece dignidade nem aos profissionais de saúde nem aos pacientes.

“Salientamos a falta de médicos, enfermeiros, auxiliares ou assistentes operacionais, técnicos de diagnóstico e outros profissionais de saúde, devido ao desinvestimento nas suas carreiras e no Serviço Nacional de Saúde”, afirmou.

De acordo com o porta-voz, a falta de condições atrativas, especialmente para os médicos, resulta em emigração para o setor privado, levando a longas listas de espera para consultas e cirurgias, bem como ao caos nas urgências.

No que diz respeito às urgências, a carência de médicos é mais notória durante a noite, especialmente nos departamentos de pediatria e obstetrícia.

Quanto à criação da Unidade Local de Saúde de Aveiro, que inclui o Hospital de Ovar, António Nabais criticou a medida devido à distância de quase 40 quilômetros entre as duas cidades.

O utente pode, teoricamente, escolher o hospital de destino, mas o dirigente do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos argumentou que, na prática, os pacientes geralmente seguem as referências médicas, resultando em uma maior distância percorrida se forem transferidos para Coimbra, devido ao fechamento noturno de certas especialidades.

A justificativa de que os utentes podem escolher livremente o seu destino não convenceu Nabais, que argumenta que, na maioria dos casos, os pacientes seguem as orientações médicas de referência.

Movimento de Utentes de Serviços Públicos Manifesta Preocupação com o Estado do SNS à Porta do Hospital de Aveiro

Hoje, um grupo de membros do Movimento de Utentes de Serviços Públicos reuniu-se à porta do Hospital de Aveiro para expressar a sua crescente apreensão em relação à atual situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Esta ação tem como objetivo destacar a nossa preocupação, uma vez que temos testemunhado uma deterioração da saúde devido ao encerramento de hospitais de retaguarda e centros de saúde”, declarou António Nabais, membro ativo do movimento, em uma declaração aos meios de comunicação.

Segundo o porta-voz, tem sido notável a ausência de investimentos nas infraestruturas e na força de trabalho para atender a uma área com uma população de aproximadamente 450 mil utentes.

Nabais citou o exemplo do Hospital de Aveiro, que, segundo ele, “deveria ter sido ampliado há muito tempo” e atualmente realiza consultas em contentores há cinco ou seis anos, o que não oferece dignidade nem aos profissionais de saúde nem aos pacientes.

“Salientamos a falta de médicos, enfermeiros, auxiliares ou assistentes operacionais, técnicos de diagnóstico e outros profissionais de saúde, devido ao desinvestimento nas suas carreiras e no Serviço Nacional de Saúde”, afirmou.

De acordo com o porta-voz, a falta de condições atrativas, especialmente para os médicos, resulta em emigração para o setor privado, levando a longas listas de espera para consultas e cirurgias, bem como ao caos nas urgências.

No que diz respeito às urgências, a carência de médicos é mais notória durante a noite, especialmente nos departamentos de pediatria e obstetrícia.

Quanto à criação da Unidade Local de Saúde de Aveiro, que inclui o Hospital de Ovar, António Nabais criticou a medida devido à distância de quase 40 quilômetros entre as duas cidades.

O utente pode, teoricamente, escolher o hospital de destino, mas o dirigente do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos argumentou que, na prática, os pacientes geralmente seguem as referências médicas, resultando em uma maior distância percorrida se forem transferidos para Coimbra, devido ao fechamento noturno de certas especialidades.

A justificativa de que os utentes podem escolher livremente o seu destino não convenceu Nabais, que argumenta que, na maioria dos casos, os pacientes seguem as orientações médicas de referência.

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