Uma idosa de 83 anos, residente em Oronhe, Águeda, encontra-se em condições extremamente precárias, dado que a sua filha de 49 anos, que vive no andar de cima da sua habtação e está rodeada de lixo, dejetos humanos e animais. A situação foi confirmada pelo Notícias de Águeda, que apurou que as autoridades de saúde pública e os serviços sociais têm conhecimento do caso. Apesar disso, a intervenção das entidades tem sido limitada, em grande parte devido à dificuldade de acesso à habitação, uma vez que a idosa coabita com uma das filhas, que reside no andar superior e impede a entrada tanto das autoridades como dos assistentes sociais, por consequência afeta a habitação da mãe, criando uma situação insustentável e de perigo para a sua saúde.
De acordo com informações obtidas, a senhora, que vive sozinha no piso térreo, não dispõe de uma casa de banho funcional nem de outras condições básicas de saúde e higiene, dado o amontoado de lixo que a sua filha tem, criando entupimento de esgotos e infiltrações na casa da sua mãe, sendo a situação agravada pela acumulação de lixo e falta de saneamento adequado. Testemunhas próximas indicam que a filha poderá sofrer de uma condição de saúde mental, que, segundo relatos, recusa admitir ou tratar, limitando também qualquer possibilidade de aceitação de ajuda externa.
Os serviços de saúde e de ação social têm enfrentado desafios para intervir diretamente no caso, dadas as restrições impostas pela filha da idosa, que vive no andar superior. Esta situação coloca a idosa em risco, tanto do ponto de vista de saúde física como mental, sem que até agora se tenha encontrado uma solução que permita garantir a sua segurança e bem-estar.
Os familiares, impedidos de acederem à habitação, apelam para uma solução coordenada entre os serviços de saúde pública e outras entidades competentes, para assegurar a intervenção necessária que permita a proteção da idosa.