A Diocese de Aveiro anunciou oficialmente a nomeação dos novos arciprestes para o próximo triénio pastoral, de 2024 a 2027, destacando-se o Padre João Paulo Sarabando Marques como Arcipreste de Águeda. Em comunicado assinado pelo Bispo de Aveiro, D. António Manuel Moiteiro Ramos, a diocese sublinha a necessidade de uma ação pastoral mais colaborativa e sinodal, alinhada com os princípios do Concílio Vaticano II. O conjunto de novas nomeações, que abrange várias regiões da diocese, procura fortalecer o trabalho pastoral através da promoção de três conceitos-chave: corresponsabilidade, sinodalidade e ministerialidade.

A cerimónia de tomada de posse dos arciprestes será realizada no próximo dia 30 de outubro, durante uma reunião do Conselho de Arciprestes no Seminário de Aveiro. Este momento marcará simbolicamente o início do novo ciclo de liderança, com foco na construção de uma Igreja diocesana mais unida, dinâmica e corresponsável.

Estrutura dos arciprestados e nomeações para o próximo triénio

Cada arciprestado constitui um conjunto de paróquias organizadas para facilitar a assistência pastoral, coordenar as atividades de evangelização e integrar, de forma estruturada, a ação pastoral a nível local. Na Diocese de Aveiro, essa estrutura é vital para alinhar as paróquias com os programas diocesanos e promover uma resposta conjunta e eficaz aos desafios da atualidade.

Para o triénio de 2024-2027, os arciprestados da diocese estarão sob a liderança dos seguintes arciprestes:

• Arciprestado de Águeda: Padre João Paulo Sarabando Marques, que assume a responsabilidade de orientar e dinamizar a pastoral no seu território.
• Arciprestado de Albergaria-a-Velha: Padre Querubim José Pereira da Silva.
• Arciprestado de Anadia: Padre António Manuel Torrão da Cruz.
• Arciprestado de Aveiro: Padre João Miguel Araújo Alves.
• Arciprestado de Estarreja – Murtosa: Padre João Paulo Soares Henriques.
• Arciprestado de Ílhavo: Padre Gustavo André da Silva Fernandes.
• Arciprestado de Oliveira do Bairro: Padre Abílio Manuel Ferreira Araújo.
• Arciprestado de Sever do Vouga: Padre Virgílio Susana e Maia.
• Arciprestado de Vagos: Padre José Carlos Gabriel Pereira.

Corresponsabilidade e sinodalidade como pilares para uma renovação pastoral

O novo ciclo pastoral introduz o conceito de corresponsabilidade, destacando a importância de uma participação ativa de todos os batizados na vida e missão da Igreja. Este compromisso envolve a cooperação entre leigos, religiosos e sacerdotes para concretizar os planos diocesanos e responder às necessidades pastorais de forma coesa e solidária.

A sinodalidade, ou seja, o caminhar em conjunto, é outro dos pilares centrais para os próximos três anos. O Bispo D. António Manuel Moiteiro Ramos enfatiza que esta é uma dimensão essencial para o crescimento espiritual da diocese e um reflexo de uma Igreja que procura agir em comunidade. Nesse sentido, a nomeação dos novos arciprestes é vista como uma forma de fortalecer a comunhão entre as paróquias e otimizar a resposta pastoral perante os desafios contemporâneos.

Formação para ministérios laicais e uma Igreja orientada para a ação social

Para além do trabalho pastoral, a Diocese de Aveiro procura dar especial atenção à formação dos leigos e ao desenvolvimento de ministérios laicais. Esta formação é considerada essencial para a renovação da diocese, promovendo o envolvimento de mais fiéis em atividades como a catequese, a liturgia e o apoio social.

A missão dos arciprestes inclui também a implementação de programas pastorais orientados para a ação social, uma necessidade identificada em várias paróquias que enfrentam desafios relacionados com a solidão, pobreza e inclusão social. Com o apoio dos serviços diocesanos especializados, os arciprestes são encorajados a desenvolver estratégias que possam responder eficazmente a estas questões.

A Diocese de Aveiro, através deste novo triénio e das nomeações agora anunciadas, projeta uma Igreja que, fundamentada nos valores da corresponsabilidade e sinodalidade, se aproxima das realidades concretas da sua comunidade. Este caminho, agora delineado, promete um compromisso renovado com a formação, a ação social e a união pastoral, na esperança de construir uma Igreja cada vez mais próxima dos seus fiéis e das suas necessidades.

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