Terça-feira, Abril 23, 2024

Presidente Marcelo condecora Manuel Alegre com Grã-Cruz da Ordem de Camões

Marcelo Rebelo de Sousa surpreendeu Manuel Alegre com uma distinção de grande significado no final da sessão de apresentação do livro ‘Memórias Minhas’, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O Presidente da República declarou, arriscando-se a ser novamente heterodoxo, que iria condecorar Manuel Alegre com a Grã-Cruz da Ordem de Camões, honraria que entregou de imediato.

A reação de Manuel Alegre não poderia ser outra senão de profundo agradecimento. Em suas palavras, expressou o valor singular que atribui a essa distinção, referindo que, dentre todas as condecorações que recebeu, esta tocou-lhe particularmente fundo, dada a sua veneração por Camões e a constante presença do poeta em sua vida e em sua obra.

A entrega da distinção aconteceu diante de uma plateia repleta, que incluía figuras proeminentes como o antigo chefe de Estado António Ramalho Eanes e o anterior primeiro-ministro António Costa. Marcelo Rebelo de Sousa, ao subir ao palco, destacou não apenas a obra literária e política de Manuel Alegre, mas também sua coragem inabalável, tanto no contexto da ditadura como na democracia.

O Presidente da República ressaltou que essa coragem, tanto política quanto física, é uma qualidade rara, que distingue Manuel Alegre não apenas como um militante, poeta e intelectual, mas como alguém que enfrentou desafios com uma determinação incomum. A referência ao papel de Manuel Alegre no preâmbulo da Constituição de 1976 e sua ligação íntima com Camões reforçam a relevância histórica e cultural dessa homenagem.

Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de enfatizar que, apesar de não ter sido um dos mais resistentes durante a ditadura, testemunhou o impacto da voz de Manuel Alegre, que se tornou um símbolo de resistência e luta pela liberdade. A atribuição da Grã-Cruz da Ordem de Camões foi, assim, um reconhecimento não apenas da obra e do legado de Manuel Alegre, mas também do seu papel fundamental na história contemporânea de Portugal.

Após o evento, o Presidente da República optou por não responder a perguntas dos jornalistas, limitando-se a mencionar que ainda não havia tido a oportunidade de analisar o Programa de Estabilidade entregue pelo Governo.

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Presidente Marcelo condecora Manuel Alegre com Grã-Cruz da Ordem de Camões

Marcelo Rebelo de Sousa surpreendeu Manuel Alegre com uma distinção de grande significado no final da sessão de apresentação do livro ‘Memórias Minhas’, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O Presidente da República declarou, arriscando-se a ser novamente heterodoxo, que iria condecorar Manuel Alegre com a Grã-Cruz da Ordem de Camões, honraria que entregou de imediato.

A reação de Manuel Alegre não poderia ser outra senão de profundo agradecimento. Em suas palavras, expressou o valor singular que atribui a essa distinção, referindo que, dentre todas as condecorações que recebeu, esta tocou-lhe particularmente fundo, dada a sua veneração por Camões e a constante presença do poeta em sua vida e em sua obra.

A entrega da distinção aconteceu diante de uma plateia repleta, que incluía figuras proeminentes como o antigo chefe de Estado António Ramalho Eanes e o anterior primeiro-ministro António Costa. Marcelo Rebelo de Sousa, ao subir ao palco, destacou não apenas a obra literária e política de Manuel Alegre, mas também sua coragem inabalável, tanto no contexto da ditadura como na democracia.

O Presidente da República ressaltou que essa coragem, tanto política quanto física, é uma qualidade rara, que distingue Manuel Alegre não apenas como um militante, poeta e intelectual, mas como alguém que enfrentou desafios com uma determinação incomum. A referência ao papel de Manuel Alegre no preâmbulo da Constituição de 1976 e sua ligação íntima com Camões reforçam a relevância histórica e cultural dessa homenagem.

Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de enfatizar que, apesar de não ter sido um dos mais resistentes durante a ditadura, testemunhou o impacto da voz de Manuel Alegre, que se tornou um símbolo de resistência e luta pela liberdade. A atribuição da Grã-Cruz da Ordem de Camões foi, assim, um reconhecimento não apenas da obra e do legado de Manuel Alegre, mas também do seu papel fundamental na história contemporânea de Portugal.

Após o evento, o Presidente da República optou por não responder a perguntas dos jornalistas, limitando-se a mencionar que ainda não havia tido a oportunidade de analisar o Programa de Estabilidade entregue pelo Governo.

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