Hoje, às 11h05, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) realiza a 12.ª edição do exercício “A Terra Treme”, uma iniciativa pública de sensibilização para o risco sísmico. Este exercício, que conta com a colaboração de diversas entidades públicas e privadas, visa capacitar a população para saber agir em caso de sismo, reforçando a importância da preparação e do conhecimento das medidas de autoproteção.
O exercício, aberto a todos e com inscrições disponíveis no site oficial (www.aterratreme.pt), consiste na prática dos gestos essenciais de segurança: “baixar, proteger e aguardar”. Segundo a ANEPC, a execução destes três gestos durante um minuto poderá fazer a diferença numa situação real de sismo, sendo fundamental que todos os participantes, sejam famílias, escolas, empresas ou instituições, estejam preparados para atuar rapidamente.
A ação, de âmbito nacional, inclui um evento principal na Escola Básica Dr. Garcia Domingues, em Silves, em articulação com a Direção-Geral da Educação (DGE) e a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE). Após o exercício de sensibilização, haverá uma simulação com movimentação de meios reais no terreno, incluindo um teste ao Plano Especial de Emergência de Proteção Civil para o Risco Sísmico e Tsunamis no Algarve, com operações de busca, socorro e salvamento em Portimão e Silves.
Além do evento em Silves, os Comandos Regionais e Sub-regionais de Emergência e Proteção Civil da ANEPC, em parceria com associações de bombeiros e serviços municipais de proteção civil, promovem ações de sensibilização em todo o país. Estas iniciativas têm como objetivo aumentar a consciencialização sobre o risco sísmico e ensinar as medidas preventivas e comportamentos de autoproteção necessários para enfrentar este tipo de desastre natural.
Inserida na Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva e coincidindo este ano com o Dia Mundial de Sensibilização para o Risco de Tsunami, a iniciativa sublinha a importância de uma sociedade informada e resiliente perante catástrofes. A ANEPC recorda ainda que a inclusão de pessoas com deficiência nas estratégias de autoproteção continua a ser uma prioridade, com ações de sensibilização específicas para assegurar que todos os cidadãos saibam como agir em caso de emergência.
A Proteção Civil apela à participação de todos, lembrando que a preparação e o conhecimento das medidas de autoproteção são essenciais para uma resposta eficaz em caso de sismo, contribuindo para a segurança e resiliência da sociedade portuguesa.