Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Reflexão sobre a Participação de associações de Valongo do Vouga nas Comemorações do 25 de Abril em Águeda

Hoje, celebramos os 50 anos de um dos momentos mais emblemáticos da nossa história contemporânea: o 25 de abril de 1974. Em Águeda, as comemorações ocorreram com fervor e entusiasmo, mas não posso deixar de refletir sobre a ausência notável de participação ativa de algumas associações da nossa comunidade, em particular da freguesia de Valongo do Vouga.

O Centro de Artes de Águeda foi o palco onde se desenrolaram os eventos comemorativos. Desde a manhã, os grupos motards do concelho de Águeda mobilizaram-se para divulgar a sessão, percorrendo as ruas locais e distribuindo folhetos informativos. Este gesto de mobilização e envolvimento comunitário é digno de reconhecimento, e por isso expresso a minha gratidão aos Descarrilados, GICA, Grupo Motard de Recardães, Canarinhos, Enxarca Velas e Caracóis do Asfalto pelo seu contributo para esta celebração.

Contudo, é com pesar que observo a falta de participação de algumas associações de Valongo do Vouga. Ao consultar o site da Junta de Freguesia, é evidente que sete associações estão listadas, mas apenas a Conferência Vicentina de S. Pedro e a Fundação Nossa Senhora da Conceição marcaram presença. Embora a Associação de Pais do Agrupamento de Escolas também tenha comparecido, não posso deixar de questionar o motivo pelo qual as restantes associações optaram por ficar de fora deste momento de celebração e reflexão.

O 25 de abril é mais do que uma data no calendário. É um símbolo da luta pela liberdade, pela democracia e pela justiça social. É uma oportunidade para reafirmarmos os valores que nos unem enquanto comunidade e para promovermos o diálogo e a participação cívica. Por isso, a ausência de algumas associações nesta celebração é motivo de preocupação e convoca-nos a uma profunda reflexão sobre o estado da participação comunitária em Valongo do Vouga.

Habito num lugar da freguesia de Valongo do Vouga, acreditem, que me senti profundamente envergonhado, pelo facto de assistir a uma presença massiva, por parte de associações de outras freguesias ou união de freguesias, enquanto que as da minha, pautaram-se ausência, demarcando-se da participação ativa num momento tão importante como o celebrado no dia de hoje.

É importante que as associações locais se envolvam ativamente nas questões que afetam a nossa comunidade, pois é através do seu trabalho conjunto que podemos construir um futuro mais inclusivo e solidário. O 25 de abril é uma oportunidade para renovarmos o nosso compromisso com os ideais de liberdade e justiça que inspiraram os heróis da Revolução dos Cravos, e a participação ativa das associações locais é fundamental para mantermos viva essa chama de esperança e mudança.

Espero que esta reflexão sirva como um convite à ação para todas as associações de Valongo do Vouga. Que possamos unir esforços para construirmos juntos um futuro mais justo e democrático, honrando o legado daqueles que lutaram e sacrificaram as suas vidas pela nossa liberdade. O 25 de abril é uma celebração de todos nós, e a nossa participação ativa é fundamental para garantirmos que os valores da Revolução dos Cravos continuem a guiar o nosso caminho.

Artigo de Opinião de: Miguel Figueiredo

Colaborador do Diário Digital Notícias de Águeda

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Reflexão sobre a Participação de associações de Valongo do Vouga nas Comemorações do 25 de Abril em Águeda

Hoje, celebramos os 50 anos de um dos momentos mais emblemáticos da nossa história contemporânea: o 25 de abril de 1974. Em Águeda, as comemorações ocorreram com fervor e entusiasmo, mas não posso deixar de refletir sobre a ausência notável de participação ativa de algumas associações da nossa comunidade, em particular da freguesia de Valongo do Vouga.

O Centro de Artes de Águeda foi o palco onde se desenrolaram os eventos comemorativos. Desde a manhã, os grupos motards do concelho de Águeda mobilizaram-se para divulgar a sessão, percorrendo as ruas locais e distribuindo folhetos informativos. Este gesto de mobilização e envolvimento comunitário é digno de reconhecimento, e por isso expresso a minha gratidão aos Descarrilados, GICA, Grupo Motard de Recardães, Canarinhos, Enxarca Velas e Caracóis do Asfalto pelo seu contributo para esta celebração.

Contudo, é com pesar que observo a falta de participação de algumas associações de Valongo do Vouga. Ao consultar o site da Junta de Freguesia, é evidente que sete associações estão listadas, mas apenas a Conferência Vicentina de S. Pedro e a Fundação Nossa Senhora da Conceição marcaram presença. Embora a Associação de Pais do Agrupamento de Escolas também tenha comparecido, não posso deixar de questionar o motivo pelo qual as restantes associações optaram por ficar de fora deste momento de celebração e reflexão.

O 25 de abril é mais do que uma data no calendário. É um símbolo da luta pela liberdade, pela democracia e pela justiça social. É uma oportunidade para reafirmarmos os valores que nos unem enquanto comunidade e para promovermos o diálogo e a participação cívica. Por isso, a ausência de algumas associações nesta celebração é motivo de preocupação e convoca-nos a uma profunda reflexão sobre o estado da participação comunitária em Valongo do Vouga.

Habito num lugar da freguesia de Valongo do Vouga, acreditem, que me senti profundamente envergonhado, pelo facto de assistir a uma presença massiva, por parte de associações de outras freguesias ou união de freguesias, enquanto que as da minha, pautaram-se ausência, demarcando-se da participação ativa num momento tão importante como o celebrado no dia de hoje.

É importante que as associações locais se envolvam ativamente nas questões que afetam a nossa comunidade, pois é através do seu trabalho conjunto que podemos construir um futuro mais inclusivo e solidário. O 25 de abril é uma oportunidade para renovarmos o nosso compromisso com os ideais de liberdade e justiça que inspiraram os heróis da Revolução dos Cravos, e a participação ativa das associações locais é fundamental para mantermos viva essa chama de esperança e mudança.

Espero que esta reflexão sirva como um convite à ação para todas as associações de Valongo do Vouga. Que possamos unir esforços para construirmos juntos um futuro mais justo e democrático, honrando o legado daqueles que lutaram e sacrificaram as suas vidas pela nossa liberdade. O 25 de abril é uma celebração de todos nós, e a nossa participação ativa é fundamental para garantirmos que os valores da Revolução dos Cravos continuem a guiar o nosso caminho.

Artigo de Opinião de: Miguel Figueiredo

Colaborador do Diário Digital Notícias de Águeda

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