Águeda vive dias de incerteza com rumores alarmantes sobre o futuro das urgências!

Após dois dias de um inexplicável encerramento total, o serviço de urgências do Hospital de Águeda reabre hoje finalmente pelas 20h, mas os rumores de um possível encerramento definitivo pairam no ar, gerando inquietação na população. Fontes não confirmadas apontam que o serviço poderá encerrar em definitivo num futuro muito próximo, deixando a cidade de Águeda sem um dos pilares fundamentais do seu sistema de saúde.

A TVC/Notícias de Águeda apurou que, nos corredores do hospital, já se especula na possibilidade de os aguedenses terem de se deslocar para outros concelhos para receber cuidados de urgência, o que seria um golpe duro para a população que depende deste serviço essencial. Este cenário caótico coloca em risco a segurança e o bem-estar de milhares de cidadãos.

No entanto, em declarações exclusivas à TVC/Notícias de Águeda, o Presidente da Câmara Municipal de Águeda, Jorge Almeida, procurou acalmar os ânimos. “Após a reunião que estabeleci com a Ministra da Saúde, ficou claro que não existe qualquer intenção de encerrar o serviço de urgência do nosso hospital”, garantiu o autarca, tentando travar o pânico crescente acrescentando que “foi a senhora ministra que me garantiu que não existe qualquer intenção de encerrar as urgências do nosso hospital.”

O Presidente da Câmara, que também é enfermeiro, revelou que a situação tem sido motivo de grande preocupação pessoal, mas apelou à calma da população: “Estou a dar o tempo ético para que seja dada a oportunidade de se resolver um problema que me preocupa a mim enquanto presidente, cidadão e enfermeiro.”

Jorge Almeida assegurou ainda que todas as reuniões realizadas com a Administração do Centro Hospitalar do Baixo Vouga apontam para a continuidade do serviço: “só se encerrarem as urgências de Águeda quando não se consegue preencher com médicos a escala”, afirmou categoricamente, tentando tranquilizar os cidadãos que temem pelo futuro do hospital.

Apesar das suas garantias, o Presidente não descartou a possibilidade de mobilização popular caso a situação se agrave. “Após este período de férias que está em curso, e aí sim, caso exista necessidade de mobilização, a população de Águeda esteja preparada para demonstrar a sua posição de força”, afirmou, prometendo estar à frente de qualquer manifestação. “Serei o primeiro a encabeçar qualquer manifestação e estarei junto da população de Águeda que me elegeu para manter os seus interesses acima de tudo.”

Num tom de desafio, Jorge Almeida deixou claro que não permitirá que “aproveitamentos políticos de uma situação grave para os aguedenses” venham a ser usados para fins que não sejam a defesa intransigente dos interesses da população.