Terça-feira, Setembro 17, 2024

Portugueses vítimas do 11 de Setembro são recordados em cerimónia em Nova Iorque

As nove vítimas portuguesas e lusodescendentes que perderam a vida nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 foram homenageadas hoje em Nova Iorque, numa cerimónia com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas. A homenagem, que assinala o 23.º aniversário dos trágicos acontecimentos, incluiu a deposição de flores e bandeiras de Portugal junto aos nomes das vítimas gravados no Memorial do 11 de Setembro, localizado em Manhattan.

Carlos Moedas destacou a importância de continuar a honrar os que perderam a vida naquele dia fatídico, lembrando que eles representam “a luta pela liberdade, pela democracia e contra o terrorismo”. O autarca salientou também o impacto profundo que os ataques de 2001 tiveram no mundo, afirmando que “marcaram o início de uma nova era de polarização”, e que a cerimónia é uma forma de reiterar o compromisso com a defesa dos valores da liberdade.

“A cidade de Lisboa, especialmente neste ano em que celebra os 50 anos do 25 de Abril, faz questão de estar aqui para mostrar que continuamos a defender esses ideais de liberdade e democracia”, reforçou Moedas.

A cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, também participou na cerimónia, sublinhando a importância de manter viva a memória das vítimas e de continuar os esforços na prevenção do terrorismo. “Devemos continuar a lembrar e a honrar as vítimas portuguesas e lusodescendentes, assim como as suas famílias, e nunca deixar de trabalhar para prevenir atos de violência extrema”, afirmou a diplomata.

Desde 2022, tem sido tradição realizar anualmente esta homenagem, que começou em 2021 com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, por ocasião do 20.º aniversário dos ataques. Este ano, a presença de Carlos Moedas foi vista como um gesto simbólico de Lisboa para Nova Iorque, reforçando os laços de solidariedade entre as duas cidades.

Entre os presentes na cerimónia estiveram diversas figuras da comunidade luso-americana, incluindo Carlos Moura, novo diretor da AICEP em Nova Iorque, Celina Tavares, diretora do Turismo de Portugal, e Jack Martins, senador estadual com origens portuguesas. Após a homenagem, o grupo foi conduzido numa visita ao Museu do 11 de Setembro, guiada por Renato Batista, responsável pelas operações do memorial.

Os ataques de 11 de setembro de 2001, realizados pela Al-Qaida, resultaram na morte de mais de três mil pessoas, incluindo nove cidadãos portugueses e lusodescendentes. Oito das vítimas portuguesas foram identificadas logo após os atentados, enquanto o nome de um lusodescendente de Massachusetts só foi apurado um ano depois. Os atentados envolveram o sequestro de quatro aviões, dois dos quais colidiram contra as Torres Gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, provocando a queda dos edifícios. Outro avião atingiu o Pentágono, enquanto o quarto caiu num campo na Pensilvânia, depois de uma tentativa dos passageiros de retomar o controlo do aparelho.

Este tributo anual em Nova Iorque continua a ser um momento significativo de reflexão e homenagem, não só para as famílias das vítimas, mas também para a comunidade luso-americana, que permanece unida em solidariedade com os Estados Unidos. A cerimónia é um lembrete poderoso da necessidade contínua de defender os valores da liberdade e de garantir que tragédias como esta nunca se repitam.

Foto: Carlos moedas Redes Sociais

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Portugueses vítimas do 11 de Setembro são recordados em cerimónia em Nova Iorque

As nove vítimas portuguesas e lusodescendentes que perderam a vida nos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 foram homenageadas hoje em Nova Iorque, numa cerimónia com a presença do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas. A homenagem, que assinala o 23.º aniversário dos trágicos acontecimentos, incluiu a deposição de flores e bandeiras de Portugal junto aos nomes das vítimas gravados no Memorial do 11 de Setembro, localizado em Manhattan.

Carlos Moedas destacou a importância de continuar a honrar os que perderam a vida naquele dia fatídico, lembrando que eles representam “a luta pela liberdade, pela democracia e contra o terrorismo”. O autarca salientou também o impacto profundo que os ataques de 2001 tiveram no mundo, afirmando que “marcaram o início de uma nova era de polarização”, e que a cerimónia é uma forma de reiterar o compromisso com a defesa dos valores da liberdade.

“A cidade de Lisboa, especialmente neste ano em que celebra os 50 anos do 25 de Abril, faz questão de estar aqui para mostrar que continuamos a defender esses ideais de liberdade e democracia”, reforçou Moedas.

A cônsul-geral de Portugal em Nova Iorque, Luísa Pais Lowe, também participou na cerimónia, sublinhando a importância de manter viva a memória das vítimas e de continuar os esforços na prevenção do terrorismo. “Devemos continuar a lembrar e a honrar as vítimas portuguesas e lusodescendentes, assim como as suas famílias, e nunca deixar de trabalhar para prevenir atos de violência extrema”, afirmou a diplomata.

Desde 2022, tem sido tradição realizar anualmente esta homenagem, que começou em 2021 com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, por ocasião do 20.º aniversário dos ataques. Este ano, a presença de Carlos Moedas foi vista como um gesto simbólico de Lisboa para Nova Iorque, reforçando os laços de solidariedade entre as duas cidades.

Entre os presentes na cerimónia estiveram diversas figuras da comunidade luso-americana, incluindo Carlos Moura, novo diretor da AICEP em Nova Iorque, Celina Tavares, diretora do Turismo de Portugal, e Jack Martins, senador estadual com origens portuguesas. Após a homenagem, o grupo foi conduzido numa visita ao Museu do 11 de Setembro, guiada por Renato Batista, responsável pelas operações do memorial.

Os ataques de 11 de setembro de 2001, realizados pela Al-Qaida, resultaram na morte de mais de três mil pessoas, incluindo nove cidadãos portugueses e lusodescendentes. Oito das vítimas portuguesas foram identificadas logo após os atentados, enquanto o nome de um lusodescendente de Massachusetts só foi apurado um ano depois. Os atentados envolveram o sequestro de quatro aviões, dois dos quais colidiram contra as Torres Gémeas do World Trade Center, em Nova Iorque, provocando a queda dos edifícios. Outro avião atingiu o Pentágono, enquanto o quarto caiu num campo na Pensilvânia, depois de uma tentativa dos passageiros de retomar o controlo do aparelho.

Este tributo anual em Nova Iorque continua a ser um momento significativo de reflexão e homenagem, não só para as famílias das vítimas, mas também para a comunidade luso-americana, que permanece unida em solidariedade com os Estados Unidos. A cerimónia é um lembrete poderoso da necessidade contínua de defender os valores da liberdade e de garantir que tragédias como esta nunca se repitam.

Foto: Carlos moedas Redes Sociais

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